“É o momento mais crítico para o Vale do Taquari”, afirma gerente da Rede de Saúde Divina Providência

No Hospital Estrela, que tem 10 leitos de UTI Covid, há uma sala vermelha para caso de falta de vagas. Lá os pacientes aguardam quartos no hospital ou esperam pela transferência.


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O número de casos ativos de Covid-19 e o nível de ocupação hospitalar na região preocupam. “É um momento bastante delicado, posso dizer que é o momento mais crítico para o Vale do Taquari”, afirma o gerente local da Rede de Saúde Divina Providência, Johnnie Locatelli. A rede administra os hospitais de Estrela e São José, de Arroio do Meio.

Conforme ele, houve entre o final de julho e no mês de agosto um período de alta ocupação de leitos no Vale. Porém, muitos desses pacientes eram de fora da região. “Hoje, dos pacientes nas UTIs, 100% são nossos. Isso nos preocupa muito. A gente está quase no limite de atender nossos pacientes”, alerta. Locatelli diz que o número de casos cresce desde o final do mês de outubro.


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O Hospital Estrela tem 20 leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI), sendo que 10 são exclusivos para pacientes com coronavírus, em boxes individuais. A casa de saúde já teve essa lotação máxima antes. Diferentemente do Hospital Bruno Born, em Lajeado, não é possível realocar unidades e aumentar a quantidade para casos de Covid-19.

“Hoje, em termos de estrutura, a gente está limitado a esses 20 leitos em função dos equipamentos”, explica o gerente. “O hospital já está basicamente no seu limite”, afirma.

Devido a essa situação, a direção do hospital organizou uma sala vermelha, com dois leitos equipados. Neste ambiente, os pacientes aguardam a abertura de uma vaga no Hospital Estrela ou então a transferência para uma casa de saúde mais próxima.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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