“É preciso ser antirracista em atos do dia a dia, e não somente nas redes sociais”, afirma idealizadora do “Bate Papo Com as Pretas”

"Tem muito criador de conteúdo negro", indica a fotógrafa estrelense Dagda Carvalho.


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Foto: Tiago Silva

A apresentadora Aline Silva conversou com a fotógrafa Dagda Carvalho no programa Papos de Mulher deste sábado (9). Natural de Estrela, ela é uma das idealizadoras do projeto “Bate Papo Com as Pretas”, lançado em 2020. Ela explica que a proposta é encorajar, dar poder e incentivar os negros a ocuparem espaços e obterem reconhecimento na sociedade. Dagda, que tem também tem um projeto de fotografia voltado às mulheres negras, ressalta a necessidade de aceitar e valorizar a cor negra.


ouça a entrevista

 


A idealizadora explica que o “Bate Papo Com as Pretas” surgiu no contexto das manifestações que surgiram nos EUA em função da morte de George Floyd e se espalharam mundo afora. Ela sentiu que faltavam informações para subsidiar o debate. O projeto promove lives na página do Instagram com homens e mulheres negros do Vale do Taquari e região metropolitana de Porto Alegre. Após o recrudescimento da pandemia, a ideia é realizar atividades como rodas de conversa.

Para Dagda, o tema racismo ganhou maior amplitude e é mais debatido atualmente, mas ainda existe racismo enraizado e institucional na sociedade. “Não é algo escancarado. É algo mais mascarado. Por isso muita gente tem dificuldade de entender”, observa.

“Agora a gente fala muito mais, tem acesso a muito mais informações. Até as pessoas poderiam utilizar esse acesso para pesquisar mais, não adianta a gente ficar no achismo. Tem muito criador de conteúdo negro que estão trazendo essas pautas raciais, contando a verdadeira história, trazendo personagens negros que foram esquecidos”, aponta.

A fotógrafa afirma que “é preciso ser antirracista em atos do dia a dia, e não somente nas redes sociais”. Ela defende que as mobilizações perpassem os ambientes digitais e ganhem os espaços de debate público. “Faz total diferença ter representatividade”, destaca.


Papos com quem Sabe

O quadro “Papos com quem sabe” deste sábado (9) tem a participação da psicóloga Carine Duarte. Ela fala sobre o ‘Janeiro Branco’ e a importância de investir na saúde mental.

Ela defende investir em autocuidados e atenção aos pequenos detalhes. “Investir em saúde mental faz toda a diferença”, afirma. Ouça o quadro!

 

 


Estilo, por Douglas Petry

Todo sábado, o consultor Douglas Petry traz um conteúdo especializado em moda, arte, decoração, estilo e bom gosto.

Neste sábado, ele dá dicas de série e destaca o figurino e o elenco de “Bridgerton”, em destaque na Netflix. Ouça o quadro!

 


Na Cozinha: Manjar de coco

com Daniel Bortolini

Ingredientes

  • 1 lata de leite condensado
  • 1 garrafinha de leite de coco
  • Leite integral na mesma medida de garrafinha
  • 2 colheres de amido de milho
  • Quatro colheres de açúcar

Preparo

Misture os ingredientes (exceto açúcar) em uma panela e cozinhe até levantar fervura. Em uma forma de pudim, caramelize as quatro colheres de açúcar – adicione o açúcar na forma em fogo médio, mexendo a forma em movimentos circulares até derreter o açúcar.

Despeje a mistura na forma de pudim e leve à geladeira por, pelo menos, 12 horas. Coloque em um refratário e sirva com alguma calda de frutas, podendo ser de ameixa, frutas vermelhas, ou outra de sua preferência.

Foto: Reprodução

 

2 Comentários

  1. Racista são os negros. Sempre me chamam de alemoa e nunca fiquei brava. Tenho orgulho do que sou. Coisa que muitos negros não tem. Tenho vergonha por Hitler assim como eles por escravidão. Mas quem trabalha e é honesto não precisa ter vergonha. Precisa ter vergonha quem quer cota por se dizer diferente. Se todos são iguais acho que não precisa cota. É só baixar a cabeça e trabalhar ou estudar. Coisa que todos temos essa oportunidade nos tempos de hoje. Alemão, Gringo ou Preto ou qualquer outra raça. Assim como os EUA elegeu Obama. É só ter vontade e e coragem.

  2. Parabéns 👏 Dagda Carvalho pela a fala e parabéns tbm a Aline Silva pela a entrevista. Apesar de achar que o RACISMO o BULLYING fica cima da cor de pele e tbm acontecem em pessoas Nordestinas, eu sou NORDESTINA COM MUITO ORGULHO DE FORTALEZA/CE e nós tbm infelizmente sofremos com isso, graças a Deus eu sempre soube me impor sobre a minha naturalidade mais conheci pessoas que foram humilhadas pelo o simples fato de serem nordestinas.

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