“É uma proposta robusta para voltar com segurança”, afirma diretor do Ceat sobre de volta às aulas em Lajeado

Lajeado apresentou protocolo ao governo do estado para retorno das aulas em julho. Resposta é aguardada para esta semana.


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Foto: Tiago Silva

A Prefeitura de Lajeado, em parceria com escolas privadas do município, apresentou no dia 1º de julho, ao governo do Estado, um plano de retomada das aulas. A proposta envolve os 160 alunos que integram o 3º ano do Ensino Médio das cinco instituições particulares. Lajeado é o primeiro município a apresentar algum tipo de planejamento para o reinício do ensino presencial.

Pela proposta da prefeitura, os estudantes e professores passariam por testes antes do reinício das atividades, teriam duas semanas de aulas, e, então, uma nova rodada de testes seria feita. A presença dos alunos não seria obrigatória, com o ensino a distância sendo disponibilizado para aqueles que decidirem permanecer em casa.

Agora, a administração municipal aguarda por uma resposta do comitê de enfrentamento da Covid-19 do governo do Estado, o que deve ocorrer ainda nesta semana, segundo estima o diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), Rodrigo Ulrich. Se aprovada, a ideia é realizar entre 15 e 18 de julho os testes e, a partir do dia 20, recomeçar as aulas.


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O diretor diz que, numa apresentação prévia, percebeu “receptividade” do Palácio Piratini à proposta de Lajeado. “Houve uma aderência ao que a gente estava propondo”, nota.

O gestor do colégio diz que o protocolo desenvolvido em Lajeado surgiu dos debates no comitê local para retorno das aulas, que já realizou seis reuniões no município. “É uma proposta robusta que cumpre uma série de questões importantes para que a gente possa voltar. Especialmente, voltar com segurança”, tranquiliza.

Ulrich explica que o retorno será baseado nas diretrizes de distanciamento, higienização e busca ativa. “São três grandes eixos. Os dois primeiros para evitar o contágio e a disseminação do vírus. E o terceiro, a atenção para caso de haver algum caso de contágio.”

O gestor do Ceat também explica que as escolas farão um trabalho especial de avaliação e diagnóstico com os alunos no retorno, em termos pedagógicos e psicológicos. Ulrich fala na importância da acolhida: “Será um retorno realmente inédito para todos nós”.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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