Ebook sobre patrimônio cultural e edificações históricas é lançado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates 

Iniciativa é uma das ações do projeto Patrimônio Vivo


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Foto: Divulgação

O projeto Patrimônio Vivo promove atividades de extensão da Univates nos municípios de Forquetinha, Santa Clara do Sul e Cruzeiro do Sul por meio de uma iniciativa de preservação de bens culturais e arquitetônicos destas localidades e lançou, recentemente, um e-book. 

O material apresenta à comunidade os resultados do projeto. Ao longo de  2018 e 2019 foram realizadas 23 ações com grupos em comunidades nos três municípios. As ações envolveram estudantes, docentes e bolsistas. O projeto de extensão é uma iniciativa do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates e desenvolve atividades de preservação patrimonial em comunidades do Vale do Taquari, promovendo o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural regional, com ênfase nas edificações históricas.  

O objetivo é recuperar a memória social, as tradições culturais e, especialmente as manifestações arquitetônicas voltadas aos movimentos migratórios concentrados na segunda metade do século XIX e início do século XX, incentivando novas práticas de preservação e salvaguarda do legado histórico do Vale. 

O projeto extensionista é coordenado pelo professor doutor Jauri dos Santos Sá e conta como colaboradora a professora Jamile Weizenmann, além de professores voluntários do curso de História, Sérgio Nunes, Márcia Volkmer e Tiago Weizenmann. Na publicação, além dos professores envolvidos, participam como organizadoras as bolsistas Caroline Nichel e Luíze França da Rocha.  Diversos outros profissionais, da Universidade e de entidades parceiras, colaboraram com o material. A publicação digital pode ser conferida aqui.  

Para mais informações, o e-mail do projeto é patrimoniovivo@univates.br. 

Preservação

A professora Jamile Weizenmann, que atuou como coordenadora do projeto, argumenta que a iniciativa permite à equipe criar outra visão sobre as edificações antigas, que geralmente são abandonadas ou demolidas e substituídas por novas. “As discussões que promovemos permitem retomar memórias e histórias que provocam uma mudança no olhar, buscando reconhecer o potencial existente na manutenção dessas edificações que ora ocorrem pela valorização afetiva e ora por reconhecer uma forma sustentável e de retorno econômico e inovador que pode trazer a preservação”, diz. 

Atuar na área do patrimônio arquitetônico com restauro, requalificação, preservação e outras atividades relacionadas faz parte das atribuições do profissional, conforme estabelece o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). “É papel do curso de Arquitetura e Urbanismo, além de tratar da temática de modo mais teórico em disciplina, possibilitar ao estudante uma vivência prática inserida no contexto regional, a fim de contribuir para sua formação crítica e seu posicionamento frente às demandas relacionadas a preservação do patrimônio edificado”, defende ela. AI/VM

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