Empresários dos ramos de bares e restaurantes fazem protesto pelo Centro de Lajeado

O slogan do movimento é "Se põe comida na mesa, é essencial".


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Foto: Reprodução

Empresários dos ramos de bares e restaurantes fazem protesto pelo Centro de Lajeado neste sábado (27). Eles pedem flexibilização nas regras para poderem atender aos finais de semana, e extensão no horário no meio da semana. O slogan do movimento é “Se põe comida na mesa, é essencial”.

A Rua Júlio de Castilhos, no centro de Lajeado, recebeu bloqueios para evitar aglomerações, em função da ameaça de abertura de estabelecimentos. O governo do estado não liberou o comércio não essencial no final de semana.

Apesar da baixa movimentação, há a cobrança de estacionamento por parte da Stacione Rotativo. A Brigada Militar, fiscais da Prefeitura de Lajeado e o Departamento de Trânsito estão em trabalho de fiscalização, monitorando o cumprimento das medidas restritivas de circulação e abertura de estabelecimentos. Regras foram determinadas para evitar a expansão da Covid-19.

Conforme o proprietário do Leopoldo47, Roberto Wasem, um pequeno levantamento feito entre alguns empresários da área, pelo menos 67 deles tiveram que diminuir em pelo menos 50% as equipes. “Que a gente tenha o direito de trabalhar dentro das normas. Não somos irresponsáveis, não queremos fazer festas, aglomerações ou ir contra os protocolos de saúde. Não é que queremos abrir, precisamos abrir. Queremos trabalhar porque chegamos numa situação financeira onde não temos mais para onde correr. Então, se não pudermos voltar a abrir, os negócios vão acabar”, explica. Ainda segundo ele, das 12 pessoas que integram a equipe de colaboradores do estabelecimento, oito precisarão ser desligadas, caso não puder voltar a atender até o dia 10 de abril. “É muito discrepante quem pode e quem não pode trabalhar. É preciso eliminar o foco de aglomeração e onde as pessoas ficam sem máscaras. Não nos deixam trabalhar no local onde seguimos as regras, mas as pessoas recebem amigos em casa e vão passear sem seguir os cuidados necessários. É uma falta total e completa de bom senso”, afirma.

Um novo protesto deve ocorrer nesta segunda-feira (29). (Foto: Rita de Cássia)

Após uma parada em frente ao Posto Faleiro, no entroncamento da Júlio de Castilhos, Benjamin e Pasqualini, o grupo seguiu a caminhada pacífica pela Júlio. Um novo protesto deve ocorrer nesta segunda-feira (29), ainda sem horário confirmado.

 

Texto: Rita de Cássia e Tiago Silva


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