Entidade de luteranos classifica como ilegítimo documento pedindo impeachment de Bolsonaro

Presidente da Associação Luteranos Herdeiros de Worms entende que iniciativa de cunho política visa desestabilizar o Governo Federal.


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Entrevista no Programa Encontro Maior com Renato Worm (Foto: Divulgação)

Cerca de 40 pessoas assinaram um documento pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, se colocando como representantes da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. A manifestação coordenada pelo ex-presidente da IECLB e presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, o CONIC, Inácio Lemke, gerou contestações de entidades que entendem que a Igreja não possui o objetivo de ter um discurso político. O presidente da Associação Luteranos Herdeiros de Worms, Marcos Carneiro, concedeu entrevista ao Programa Encontro Maior da Rádio do Vale e considerou o ato de total irresponsabilidade, sendo ilegítimo e com o único objetivo de desestabilizar o atual Governo do País.


ouça a entrevista

 


 

A atitude repercutiu de forma negativa, pois muitas pessoas estariam se desligando da IECLB nas últimas duas semanas. O fato ocorre mesmo com a resposta das entidades de que o documento não possui nenhum valor em nome da Igreja. Marcos Carneiro ainda constatou que a divisão é iminente, pois muitas comunidades estão substituindo pastores que possuem desvios e não são fiéis às escrituras.

O presidente da Associação Luteranos Herdeiros de Worms também cobrou da IECLB uma nota pública e não apenas interna de que o documento com o pedido de impeachment do Presidente da República não tem validade em nome da Igreja. GL

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