Estudo produzido na Univates analisa qualidade de vida de gestantes e puérperas em Lajeado

O estudo foi realizado pela diplomada do curso de Nutrição, Liliane Maria Schumacher.


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Foto: Ilustrativa / Divulgação

Em um estudo realizado na Univates, a diplomada do curso de Nutrição, Liliane Maria Schumacher, buscou investigar a percepção da qualidade de vida de gestantes e puérperas e sua relação com dados sociodemográficos e nutricionais no município de Lajeado.

A pesquisa, orientada pelas professoras Patrícia Fassina e Fernanda Scherer Adami, foi realizada como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Residência Multiprofissional em Saúde – Saúde da Família, sendo publicada na Revista Brasileira de Promoção da Saúde. Para realizar o estudo, a estudante da residência, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Lajeado, realizou uma pesquisa quantitativa com 57 gestantes e puérperas, aplicando um questionário.

Das participantes da pesquisa, 32 (56,1%) apresentavam-se eutróficas, em um bom estado nutricional. Em comparação a outras pesquisas realizadas nas cidades de Pato Branco, no Paraná e no município de Sobral, Ceará, os resultados mostram um padrão nacional, com o índice de pessoas eutróficas variando de 45% a 60%. Já outros 14% das mulheres já iniciam a gestação com sobrepeso e 26,3% com obesidade, totalizando 40,3% das mulheres com excesso de peso no início da gestação. Este resultado revela números inferiores aos constatados em pesquisa realizada em 26 capitais e o Distrito Federal com a população adulta, que demonstrou uma frequência de excesso de peso de 55,7% e de obesos de 19,8%, que somados representam 77,8%.

Liliane ainda verificou os dados referentes a mulheres que apresentaram ganho de peso acima do recomendado para a idade gestacional, neste tópico o estudo revelou que 43,9% das participantes obtiveram ganho de peso acima do recomendado para o período. Além do estado nutricional, a pesquisa avaliou a percepção das gestantes e puérperas em relação à qualidade de vida.Com as respostas, Liliane identificou que das 57 participantes, 41 (72%) consideraram sua qualidade de vida “boa”, 43 (75,4%) responderam estar “satisfeitas” ou “muito satisfeitas” com a sua saúde.

De acordo com a professora do curso de Nutrição, Fernanda Scherer Adami, pesquisas com a população local são de extrema importância, pois os órgãos responsáveis pela saúde podem direcionar suas forças aos reais problemas que a sociedade encontra. “É de extrema importância que os estudantes e profissionais da área da saúde tenham comprometimento com a pesquisa, para conhecer melhor as necessidades da população a que atende, objetivando a melhora do serviço de saúde e a qualidade de vida da população”, destaca. AI/LF

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