Os meses que antecedem o lançamento do Plano Safra são de intensas negociações entre o Governo Federal e as entidades que representam os produtores rurais. O orçamento inicial previa diversos cortes de verbas para financiamentos no setor primário. Parte dos valores serão reintegrados ao Plano Safra, que estabelece as diretrizes de investimentos no setor primário.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Estrela, Rogério Heemann, concedeu entrevista ao Programa Realidade da Rádio do Vale e informou que representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), estão em Brasília, negociando a recomposição dos valores com o Ministério da Economia.
Outro item que gera descontentamento aos agricultores é a taxa de juros aplicada para os financiamentos. No entanto, Rogério Heemann entende que dificilmente os percentuais sejam reduzidos em função da situação econômica atual.
Em 2021, o Plano Safra deve ser lançado com algum atraso em relação aos anos anteriores, em função da demora na aprovação do orçamento federal. GL