Nota da Fundação Getulio Vargas (FGV) informando que Carlos Alberto Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição pode fazer com que o ministro nomeado da Educação deixe o governo ainda nesta terça-feira, dia 30.
O presidente Jair Bolsonaro ficou irritado ao saber de mais uma incoêrencia no currículo do indicado, que já teve doutorado e pós-doutorado questionados por universidades estrangeiras e é acusado de plágio no mestrado. A intenção do governo é a de que ele faça uma carta de demissão, enquanto procura nomes para substituí-lo.
Segundo o Estadão apurou, Decotelli já perdeu o apoio do grupo militar que o indicou ao governo. A nota da FGV dizia que Decotelli cursou mestrado na FGV, concluído em 2008. “Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação”, completa o texto.
A situação é comum na instituição em cursos com esse perfil, professores são chamados como pessoa jurídica e lecionam apenas em cursos específicos. Segundo a FGV, isso quer dizer que ele não faz parte do corpo docente da instituição e, sim, atuou como professor colaborador.
Fonte: Estadão