Fiocruz confirma dois primeiros casos da variante Delta no RS

A maior característica da variante Delta, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade


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Foto: Pixabay / Divulgação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda-feira os dois primeiros casos no Rio Grande do Sul da variante Delta do coronavírus (B.1.1.617.2 – de origem na Índia). Trata-se de dois residentes de Gramado, sem histórico de viagem para outro país ou estado. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, há outros casos suspeitos da variante no RS: dois de Sapucaia do Sul, um de Esteio e um de Canoas. Os resultados devem sair ao longo desta semana.

As amostras de Gramado foram enviadas ao laboratório carioca na última segunda-feira e fazem parte de uma mesma cadeia de transmissão (contactantes), segundo a SES. Por outro lado, a Fiocruz descartou que um paciente de Santana do Livramento, que também teve amostra enviada, esteja infectado com a Delta.

A maior característica da variante Delta, já comprovada cientificamente, é a maior transmissibilidade. Essa linhagem também apresenta uma diminuição da eficácia dos anticorpos produzidos pelas vacinas, sendo que apenas uma dose (nos esquemas que preveem duas) pode ser pouco efetiva contra essa variação. Por isso, a SES orientou que o intervalo entre doses seja de 10 a 12 semanas dos imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca, no intuito de acelerar a aplicação do esquema vacinal completo da população.

Quanto à gravidade, de acordo com a SES, ainda não há evidências de que a Delta provoque uma doença mais ou menos agressiva em relação às outras linhagens.

Fonte: Correio do Povo

 

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