Gabriel Medina critica COB por negar credencial a Yasmin Brunet

Nos últimos meses, Yasmin acompanhou Gabriel em todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe. Os dois casaram-se em fevereiro


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Foto: Reprodução / Instagram

A pouco mais de um mês do início da Olimpíada de Tóquio, Gabriel Medina e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) têm uma divergência a resolver. Nesta quarta, o surfista revelou em entrevista à CNN Brasil que o COB negou-se a dar uma credencial à sua esposa, Yasmin Brunet. Nos últimos meses, Yasmin acompanhou Gabriel em todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe. Os dois casaram-se em fevereiro.

Questionei o COB se posso levar a Yasmin, eles falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do Circuito Mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar. São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time. Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe? – indagou Medina.

Na mesma entrevista, Gabriel explicou que cada surfista pode levar duas pessoas dentro da sua comissão técnica, o que, no seu entender, daria a ele o direito de ter Yasmin em seu staff.

– A gente pode levar para o Japão duas pessoas dentro da comissão, e cada atleta está levando o seu pessoal. O Ítalo (Ferreira) está levando um amigo que o ajuda, e comigo estão dificultando. Minha vida mudou, eu tinha outro coaching, outra estrutura, duas pessoas que não trabalham mais comigo, e não me deram a confirmação se vou poder levar meu atual coaching – completou.

Apesar das divergências com o COB, Medina afirmou que está empolgado para os Jogos de Tóquio, quando o surfe fará a sua estreia olímpica.

– Desde criança, assisto às Olimpíadas. Eu torcia para todos os brasileiros, independentemente do esporte. E no final o que eu queria ver era o Brasil ganhando medalhas, subindo no ranking e passando os outros países. Só de pensar nisso me dá uma motivação a mais. Talvez até sinta uma certa pressão, mas uso a pressão como motivação para buscar a medalha. Espero poder ajudar o Brasil de alguma forma nessas Olimpíadas – finalizou.

À CNN, o COB informou que “no mês passado realizou a substituição e credenciou Andy King para atuar como treinador do atleta Gabriel Medina na Olimpíada de Tóquio”. A entidade disse ainda que, “de acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, somente um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro”

O COB frisou também que “há uma limitação de credenciais para as delegações e a sua política é de que os oficiais tenham funções estritamente técnicas. Em virtude desta limitação, cada surfista da equipe brasileira terá o acompanhamento de apenas um profissional da área técnica com experiência comprovada”.

Fonte: Esporte

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