Governo estima volta das aulas presencias para julho no Rio Grande do Sul

Programa de retomada das atividades prevê conteúdo remoto a partir do mês que vem.


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Foto: Reprodução

Na sua live periódica, transmitida pela página do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no Facebook, na tarde desta quarta-feira (27), o governador Eduardo leite (PSDB) detalhou o plano de retomada das atividades escolares, paralisadas desde o dia 13 de março em função da pandemia do novo coronavírus.

Acompanhado do secretário estadual de Educação, Faisal Karan, Leite anunciou que as aulas presenciais para as três redes de ensino não voltam em junho. “Há uma complexidade nas volta as aulas, porque as escolas movimentam um grande contingente de pessoas. Um ponto importante é a capacidade do aluno de cuidar de sua própria saúde. Também consideramos as aulas não presenciais, considerando a substituição pelo ensino remoto, dependendo da etapa de ensino. O número de alunos por turma precisa ser observados. Higienização dos ambientes, uso de máscaras e distanciamento entre os alunos, além de plataformas tecnológicas também são pontos importantes. A nossa prioridade é sempre a proteção da vida”, comentou o governador.

Serão cinco etapas de retomada das aulas. Num primeiro momento, as atividades remotas, com auxílio da plataforma virtual Google For Education. Ao final da primeira etapa no dia 15 de junho, será avaliada a possibilidade de volta das aulas presenciais para o mês de julho. Mesmo que os cenários se confirmem, a volta será gradual, com prioridade para estudantes das séries iniciais do ensino fundamental e finais do ensino médio, dentro de rígidos critérios sanitários, como distanciamento pessoal, higienização, uso de máscaras, limitação do número de estudantes, redução da carga horária, entre outros.

A retomada das atividades curriculares também irá acompanhar as bandeiras de classificação do modelo de distanciamento controlado. A exceção para aulas presenciais será aos cursos livres e conclusões de cursos técnicos e superiores.

Confira aqui o planejamento na íntegra

O governador Eduardo Leite divulgou também os resultados da quarta rodada de testes rápidos da pesquisa sobre a prevalência da Covid-19 no Rio Grande do Sul (RS), coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Os números da pesquisa denominada Epicovid-19 BR, foram apresentados pelo reitor da UFPel, Pedro Rodrigues Curi Hallal, O reitor iniciou a apresentação informando que o estudo terá mais quatro fases, nas nove cidades do Rio Grande do Sul onde a pesquisa é realizada. Hallal comemorou os resultados da quarta fase da Epicovid. “Não há um crescimento descontrolado do coronavírus no Rio Grande do Sul, o que é uma ótima notícia. Há uma estabilidade e não um crescimento desordenado”, comentou Hallal.
Os números da pesquisa

Foram testadas 4,5 mil pessoas para Covid-19 nos municípios de Porto Alegre, Passo Fundo, Caxias do Sul, Ijuí, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Uruguaiana e Canoas. Do total, oito testes deram positivo, sendo quatro somente em Passo Fundo. Os números também revelaram que 0,18 da população (20.226 pessoas) já desenvolveu anticorpos para o vírus. O Rio Grande do Sul tem um infectado para cada 562 habitantes.

Para cada um milhão de habitantes, estima-se que existam 1.778 pessoas infectadas. Para cada caso notificado no RS, estima-se que existam três casos não notificados. Quando o assunto é letalidade baseada em casos notificados, o índice é de 3%, e 0,97% em casos totais.

Por outro lado, o levantamento do distanciamento social aponta menos pessoas respeitando as normas de isolamento. “Isso é compreensível a esta altura da pandemia, onde as pessoas já estão um bom tempo em casa”, pondera Hallal.

A quarta fase da pesquisa concluiu que é baixa a prevalência do novo coronavírus no Rio grande do Sul. LF

Veja aqui a pesquisa completa

3 Comentários

  1. compreendo a atitude do governador mas acho que as aulas deveriam retornar em junho respeitando todas as normas de segurança com os alunos sendo testados no portão de entrada e usando as devidas proteções juntamente com os cuidados dos pais.

  2. Palhaçada desse governo Dudinha Milk… Acordem ! Há muitas outras pessoas morrendo por diversos outros fatores e ninguém dá bola… essa epidemia é muito mais uma crise política que sanitária ! ACORDEM

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