Governo gaúcho quer ampliar a participação do hidrogênio verde na sua matriz energética

Conforme o secretário estadual de Meio Ambiente, cerca de 80% da energia instalada no RS vêm de fontes de energia limpa


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Foto: Divulgação

O secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Luiz Henrique Viana, destacou as propostas e projetos que o estado levou para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP26), bem como os compromissos que a comitiva gaúcha assumiu perante o mundo em Glasgow, na Escócia. Em entrevista ao programa Redação No Ar desta quinta-feira (18), o secretário destacou que foi possível verificar que o RS está no caminho certo, e que é possível qualificar as políticas públicas para a área.

O Governo do Estado assumiu o compromisso de reduzir em até 50% das emissões de gases poluentes até 2030, e até 2050 a intenção é chegar à neutralidade. Um dos principais pontos do encontro foi que os países efetivamente cumpram o Acordo de Paris de 2015.

Os gaúchos tiveram agenda cheia na COP26 com lideranças globais. Eles levaram um portfólio de projetos de preservação e recuperação do meio ambiente, bem como estratégias desenvolvidas para a recuperação e melhor utilização do bioma pampa, além da recuperação da vegetação nativa. O novo código ambiental e o plano de saneamento, que está pronto para ser implementado no estado, também foram detalhados.

Conforme Viana, cerca de 80% da energia instalada no RS vêm de fontes de energia limpa. Ele cita que a participação de energia hídrica é de 49%, 20% eólica e 4% fotovoltaica. “Nós queremos alcançar mais”, destaca o secretário, ao apontar que o governo gaúcho quer ampliar a participação do hidrogênio verde.

“Espero que em breve possamos ter uma planta de hidrogênio no RS, particularmente no município de Rio Grande, em razão do porto de Rio Grande, que já mantém as condições, favorece e tem também a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim próxima, comenta.

Na visão do secretário, a proteção do meio ambiente é tanto individual como coletiva. “Precisa haver uma conscientização individual para, depois, ser coletiva”, pontua.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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