Com a saída do ex-ministro Nelson Teich, o discurso no Palácio do Planalto é de que Jair Bolsonaro deve manter o general Eduardo Pazuello interino por um tempo para que o presidente escolha sem “açodamento” o novo ministro da Saúde.
Nos bastidores, porém, auxiliares do presidente admitem que a ideia é que Pazuello assine a mudança no protocolo da cloroquina – como quer Bolsonaro – pois o governo tem sido alertado de que nenhum médico de renome concordará com a ideia. O protocolo deve ser questionado judicialmente.
E se algum médico assinar pode responder no banco do conselho. Ministros da ala militar – que defendem que Pazuello fique como secretário-executivo – foram procurados por parlamentares que avaliam ser um perigo a decisão de mudança de protocolo.
Fonte: O Sul