Heitor revela pedidos para Taison retornar para o Internacional

Colorado desde pequeno, o lateral direito estreou entre os profissionais em 2019 e ressalta que aprendeu a não ser "afobado".


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Foto: Ricardo Duarte / Internacional

O meia Heitor concedeu entrevista para a TV do Inter e falou como foi a chegada dele ao clube e sobre a evolução que vem tendo desde 2019, quando ganhou as primeiras oportunidades com o técnico Odair Hellmann. O jogador de 19 anos revelou que chegou ao clube graças aos incentivos do ex-atacante colorado Taison, com quem fez amizade na cidade natal dos dois, Pelotas.

“A amizade começou quando tinha 13 anos e entrei para o Progresso. Ele sempre acreditou em mim e disse que tinha um potencial enorme. Que era para acreditar, porque logo estaria aqui”, revelou. “Falo diariamente com o Taison para perguntar quando ele vai voltar, né? Chamo e digo que ele tem que vir para o Inter. Ele dá risadas e diz que vai voltar no momento certo. Estamos esperando ele aqui”.

Heitor chegou ao Inter para atuar como volante, mas ainda na base passou a atuar na lateral. A persistência no desejo de se desenvolver, em especial, nos cruzamentos, começa a ser recompensado. “O treinador (da base) chegou em mim e disse: tem que saber cruzar. Daí eu peguei a bola, depois dos treinos, e fiquei cruzando, cruzando, cruzando… e foi aí que eu me aperfeiçoei. Na base dei muitas assistências e me destaquei. No profissional, não estava entrando, mas agora comecei a acertar. Espero que isso continue por muito tempo”, destacou.

Somente nesta temporada, foram três assistências e um gol em 10 jogos na temporada. Heitor teve dificuldades no começo do ano e só passou a atuar após o retorno da paralisação do futebol depois da pandemia. Com desfalques na lateral, ele voltou ao time contra o São Paulo, com 5 quilos a menos do que no começo do ano, e se tornou um titular.

“Evolui muito na marcação. Ano passado eu dava muitos vacilos. Era muito afobado ainda. O Cuesta que fala muito sobre isso comigo e diz que melhorei bastante. Agora, sei a hora certa de atacar. Ano passado, eu pegava a bola e queria atacar sempre. Hoje eu estou mais calmo. O estilo de jogo do Chacho (me ajudou bastante)”, revelou.

Na entrevista, o lateral destaca que sempre foi torcedor do Inter. Relembra um episódio que ficou pedindo a camisa do D’Alessandro e o ídolo argentino “não escutou”. “O jogo que mais marcou para mim foi Inter 2 a 0 contra o Santa Fé, em 2015, com gols de Juan e Rafael Moura. Fiquei gritando para o D’Alessandro me dar a camisa, mas ele nem ouviu (risos). Ainda não falei sobre isso com ele. Tenho vergonha. Acho que ele vai dar risadas, mas é um momento que ficou marcado. Jogar com ele é a realização de um sonho”, disse.

Publicado por Sport Club Internacional em Terça-feira, 27 de outubro de 2020
O Inter está em São Paulo para enfrentar o Corinthians, no sábado, às 18h15min, no Itaquerão. O Colorado lidera o Brasileiro com 35 pontos, a mesma pontuação do Flamengo, mas ocupa a primeira colocação devido ao melhor saldo de gols, 15 contra 11.

Fonte: Correio do Povo

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