Empreender nem sempre é a primeira opção na trajetória profissional das pessoas. Marcéli Träsel e Renato José Mallmann, por exemplo, queriam sem professores de Matemática e, em algum momento da vida, isso os uniu.
Mallmann foi docente de Marcéli em Santa Clara do Sul e assim se conheceram. Ao mesmo tempo, corria nas veias dele um sangue empreendedor. Fato este que o fez abrir uma malharia em 1990, no município de Estância Velha, mesmo sabendo pouquíssimo sobre segmento.
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Em 1991, Mallmann fez uma sociedade com uma de suas irmãs e o cunhado, surgindo a Remar. Já em 1996, ele se mudou para Santa Clara do Sul onde continuou com o empreendimento.
Marcéli acabou se formando em Ciências Contábeis e em 2003 passou a integrar a Remar no setor administrativo/financeiro. Ela sempre se dedicou muito ao empreendimento e, mesmo antes de ser sócia, atuava como se o negócio fosse seu.
Há dois anos, Marcéli entrou na sociedade da empresa e sente que as responsabilidades aumentaram. Ela conta que nem sempre consegue desfrutar das férias e seu pensamento está em constantes estratégias. Mesmo assim, ela afirma que é satisfatório
Em 2016, a empresa passou por um reposicionamento de marca. Procuravam um nome com o qual se identificassem. A partiu disso, segundo Mallmann, “surgiu a ideia de parar de ‘remar’ e começar a ‘voar'”, de modo que optaram pelo nome Fliegen que, no idioma Alemão, significa voar.
O foco da empresa é no varejo e, atualmente, possui duas fábricas: uma em Mato Leitão e outra em Santa Clara do Sul, ambas com lojas para comercialização dos produtos. Em Estrela, a Fliegen mantém um ponto de venda para varejo.
Mallmann destacou que 30% da confecção é para marca própria e 70% de terceiros. Ao todo, são cerca de 300 empregos gerados pelo empreendimento.
