Índia é o 3º país a passar de 400 mil mortes por Covid

País sofreu colapso sanitário e hospitalar em abril e maio, que fez o número de casos e mortes explodir. A forte 2ª onda foi atribuída à variante delta e a falhas do governo


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Passageiros caminham ao longo de plataforma de trem em Calcutá, em 1º de julho de 2021, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na Índia (Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP)

A Índia se tornou nesta sexta-feira (2) o terceiro país do mundo a passar de 400 mil mortes por Covid-19. Os Estados Unidos superaram a marca em janeiro e o Brasil, em abril.

Segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, a Índia tem oficialmente 400.312 óbitos causados pelo novo coronavírus e mais de 30,4 milhões de casos confirmados.

Mas especialistas apontam uma alta subnotificação — sobretudo de mortes — no país e acreditam que os números reais podem ser de cinco a dez vezes maiores.

A Índia passou por um colapso sanitário e hospitalar em abril e maio, batendo recordes mundiais de casos e mortes diariamente, em uma forte segunda onda atribuída à variante delta, que é mais contagiosa, e a falhas do governo.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, se recusou a adotar medidas de restrição, permitiu aglomerações (como festivais religiosos e comícios eleitorais) e chegou a comemorar o “fim da pandemia” em janeiro.

Arrefecimento da pandemia

Atualmente, a Índia passa por uma forte queda no número de casos e mortes por Covid-19 registradas diariamente, e muitas restrições adotadas por estados e municípios foram levantadas.

O país tem registrado cerca de 47 mil casos confirmados e 1 mil mortes por dia, atrás apenas do Brasil (55 mil e 1,5 mil, respectivamente). No pico da segunda onda, a Índia chegou a registrar uma média de 391 mil infectados e 4,2 mil óbitos a cada 24 horas.
Com a desaceleração de mortes, a Índia levou 39 dias para registrar os últimos 100 mil óbitos. O país tinha levado 205 dias para registrar as primeiras 100 mil vítimas, 207 dias para chegar a 200 mil e apenas 26 dias para chegar às 300 mil.

Fonte: G1

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