Lajeado está passando por um surto de doenças respiratórias em crianças, informa o secretário de Saúde de Lajeado, médico pneumologista Cláudio Klein. Em entrevista ao programa Acorda Rio Grande da Rádio Independente, na manhã desta quinta-feira (14), ele comenta que as doenças respiratórias estão chegando mais cedo, no início do outono. Em anos anteriores, o aumento de casos envolvendo estas síndromes respiratórias ocorria em maio.
Klein indaga: depois de identificar o resfriado,”quando os pais devem se preocupar?”
- Quando a criança já tem um histórico de complicações. “Normalmente a gente já conhece o histórico da criança. Os pais já sabem se a criança costuma ter dor de garganta, alergias, bronquiolites ou asma.”
A bronquiolite é comum em crianças pequenas. Ela é identificada pela respiração rápida e/ou barulhenta, com chiado; força para respirar (visível pelo movimento das narinas, peito afundando).
- Quando a infecção respiratória se perpetua além do prazo esperado. “Normalmente um resfriado comum atinge o indivíduo durante uma semana.”
- A febre alta e persistente é outro fator importante a ser observado, pois pode identificar que algo não está normal.
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A região Sul do Brasil e países que fazem divisa estão entre os que mais registram infecções respiratórias, muito provavelmente devido à variação climática, opina o médico pneumologista.
“É aceitável a criança, aqui na nossa região, contrair de oito a 12 infecções gripais no ano”, diz baseado em artigo publicado por uma pediatra.
Texto: Rodrigo Gallas
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Queria que ele explanasse sobre o diagnóstico do CA de pulmão e as providências a serem tomadas pelo pneumologista.