Lajeado pode reabrir o comércio na próxima quarta-feira

"Se tudo ocorrer bem, teremos medidas que flexibilizarão algumas atividades na cidade", diz o prefeito Marcelo Caumo.


1

Vídeo: Divulgação

A Prefeitura de Lajeado pode editar novo decreto permitindo a retomada de algumas atividades econômicas a partir da próxima quarta-feira, dia 1º de abril. A informação foi confirmada pelo prefeito Marcelo Caumo em vídeo publicado em suas redes sociais e em entrevista à Rádio Independente, no programa Dinâmica desta sexta-feira (27).


Ouça a entrevista

 


 

“Se tudo ocorrer bem, a partir de quarta, dia 1º, podemos ter medidas que flexibilizem algumas atividades”, explica. Caumo ressalta que a flexibilização levará em conta as características de cada setor: comércio, indústria, serviços, entre outros.

“Nós também estamos pensando nisso. Mas é importante que se faça de forma gradual, para que a gente não perca a trajetória e estratégia que definimos ali atrás como sendo a mais conveniente para a cidade”, argumenta o prefeito.

Conforme ele, duas datas são importantes para a administração municipal pensar em rever as medidas. Primeiro, na segunda-feira (30), ocorre uma reunião com o fórum de entidades empresariais e sociais de Lajeado. “A gente vai construir junto um plano para que as atividades tenham uma retomada gradual. Mas o isolamento entre as pessoas, trabalhar o ambiente dessas atividades, é tão importante ou mais do que as ações de higienização”, defende Caumo.

A segunda data é a terça-feira (31). De acordo com o chefe do Executivo municipal, é quando vence prazo da quarentena dos dois núcleos principais portadores do coronavírus da região do Vale do Taquari. Um núcleo fez um cruzeiro pela costa marítima brasileira, e o outro voltou recentemente de uma viagem da Suíça.

“Todos esses elementos, aliados a análise diária de casos, pode fazer com que a gente flexibilize as atividades”, reconhece o prefeito de Lajeado.  “Conseguindo montar um plano para a retomada da economia, evitando a aglomeração de pessoas, pode ser uma grande medida”, percebe.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br


1 comentário

  1. E os casos que foram contados como “confirmados” mas não foram testados, por negligência de um hospital que não repassou todas as informações necessárias para a Vigilância sanitária/epidemiológica? Tenho uma história legal aqui…

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui