Lajeado tem 87 pais na fila de adoção; em 2020 foram cinco adoções concluídas na comarca da cidade

Confira os critérios e o tempo médio necessário para a conclusão do processo.


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Foto: Divulgação

A assistente social judiciária do Fórum de Lajeado, Renata Turcato, fez uma análise dos processos de adoção realizados em 2020, ano marcado pela pandemia de coronavírus. Conforme ela, apesar de as sentenças que finalizam as adoções terem diminuído, não é possível afirmar que as adoções diminuíram. Na Comarca de Lajeado foram concluídos cinco processos no ano passado, e em 2019, dois.


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Renata lembra que as adoções, de maneira geral, tiveram um período de confusão e incerteza no começo da pandemia, entre março e abril, até que os atores envolvidos pudessem entender as novas medidas de saúde coletiva. Ela ressalta, porém, que “a adoção é sempre uma urgência”. “Então, urgência sempre tem que andar. Não interessam as circunstâncias, a gente tem que administrar”, explica.

A assistente social diz que é difícil manter um padrão no número de adoções, que ocorre por meio de um banco de dados nacional onde os candidatos a pais se habilitam. “Não tem como se prever, você não tem uma periodicidade de adoções por mês”, aponta. O tempo para a conclusão pode demorar de alguns meses a até 7 anos.

No Brasil, são 30.099 crianças e adolescentes até 18 acolhidos. Destes, 5.062 estão disponíveis para adoção (663 no RS e nenhum em Lajeado). Já os pais que aguardam uma criança com o perfil desejado é de 35.114 no país, 4.155 no Rio Grande do Sul e 87 em Lajeado. Quando se inscrevem, eles indicam a preferência por gênero, idade, cor e condição de saúde. “Às vezes não dá o encontro, por isso que a gente ainda tem crianças e adolescentes disponíveis para adoção, que a burocracia está pronta mas não tem esse encontro”, percebe Renata.

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