Latrocínios caem mais de 80% no Rio Grande do Sul em novembro

Além de ser o menor total desde que teve início a contabilização desse crime, em 2002, a marca representa uma retração de 94,1% na comparação com o pico da série, em 2006, quando 17 pessoas perderam a vida em assaltos


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Foto: SSP / Divulgação

O número de latrocínios no Rio Grande do Sul apresentou queda de 83,3% em novembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2020, passando de seis casos para um. Além de ser o menor total desde que teve início a contabilização desse crime, em 2002, a marca representa uma retração de 94,1% na comparação com o pico da série, em 2006, quando 17 pessoas perderam a vida em assaltos.

O único roubo com morte em novembro ocorreu no dia 23, em Sapiranga, no Vale do Sinos. Em 11 meses, o Estado soma 52 roubos com morte, 18,8% a menos do que os 64 ocorridos no mesmo período do ano passado. É também o menor total da série histórica e equivale à retração de 67,1% em comparação com o pico de 158 mortes em assaltos, em 2016. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13) pela Secretaria da Segurança Pública.

Homicídios

O Rio Grande do Sul também teve menos homicídios em novembro na comparação com igual mês de 2020. A queda foi de 4,1%, passando de 122 para 117 vítimas – o menor total da série histórica desde 2006, segundo ano de contabilização. Em relação ao pico de 257 assassinatos ocorridos em novembro de 2016, o total atual representa uma retração de 54,5% ou 140 mortes a menos.

No acumulado em 11 meses, houve retração de 15% nos homicídios, passando de 1.672 vítimas para 1.421. A soma atual de assassinatos de janeiro a novembro é também a menor desde 2006 e equivale à queda de 48,1% frente ao pico da série, com 2.737 assassinatos em 2017.

Feminicídios

O RS contabilizou em novembro uma vítima a mais de feminicídio do que as seis registradas no mesmo mês de 2020, um aumento de 16,7%. No resultado acumulado de janeiro a novembro, o número de feminicídios passou de 73, no mesmo período do ano passado, para 90 neste ano (23%). Entre as sete mulheres assassinadas por motivo de gênero em novembro, apenas uma tinha registro de ocorrência anterior contra o agressor.

Fonte: O Sul

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