O governo do Peru anunciou que vai limitar a duração das visitas a Machu Picchu a partir de 1.º de julho. O acesso à cidade inca passará a ser feito em dois turnos, das 6h ao meio-dia e do meio-dia às 17h30; os visitantes do turno da manhã terão, obrigatoriamente, de sair ao meio-dia. A medida visa equilibrar o número de visitantes nos dois períodos para preservar as ruínas.

O novo esquema altera a dinâmica dos bate-voltas a partir de Cusco. Quem vem no trem que chega por volta das 9 horas ou explora a cidadela em menos tempo ou entra ao meio-dia, que deve se tornar o novo pico de aglomeração e fila. Dormir em Aguas Calientes será indispensável para ir no turno da manhã.

As novas regras começam a valer para ingressos adquiridos a partir de 1.º de junho. Entradas compradas até essa data continuam válidas no esquema anterior. O valor é de 152 novos soles (R$ 146) por pessoa, mais 48 novos soles (R$ 45) para subir à montanha de Huayna Picchu: machupicchu.gob.pe.

É indispensável comprar o ingresso online. Não há bilheteria na portaria. E a melhor época para visitar Machu Picchu acaba de começar – vai até setembro, com maior lotação em julho e agosto. São admitidos no máximo 2.500 visitantes por dia.

Chega-se de trem a Aguas Calientes, povoado que é a base para visitar Machu Picchu. A estação mais próxima de Cusco é Poroy, a meia hora de táxi do centro histórico, com menos opções de horários – a primeira saída do dia é às 5h55.

Outro caminho é pegar um ônibus na Avenida Grau, 525, no centro histórico de Cusco, até Ollantaytambo, no Vale Sagrado (duas horas de viagem). Então, seguir de trem a Aguas Calientes, com mais frequências diárias. Há duas operadoras de trens. A Inca Rail tem bilhetes a partir de US$ 61 por trecho, e a Peru Rail, de US$ 69 a US$ 497, opera tanto trens básicos quanto o de luxo Hiram Bingham.

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