Medo de encostar no corrimão e pegar Covid-19 provoca aumento de registro de quedas no metrô de Londres

Doze pessoas morreram ou ficaram gravemente feridas no metrô entre abril e junho, e 23 nos ônibus


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Pessoas em vagão de metrô durante a hora do rush em Londres, em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no Reino Unido (Foto: Hannah McKay/Reuters)

Por medo de contágio da Covid-19, parte das pessoas que usam o transporte público de Londres, no Reino Unido, se recusam a segurar o corrimão das escadas rolantes das estações de metrô. Houve um aumento nas quedas com risco de vida, alertaram as autoridades da cidade nesta sexta-feira (17).

Doze pessoas morreram ou ficaram gravemente feridas no metrô entre abril e junho, e 23 nos ônibus. O resultado é maior que em qualquer outro trimestre do ano 2020-2021, informou o jornal “The Daily Telegraph”.

“Um dos maiores riscos que temos são quedas em escadas rolantes causadas por pessoas que não seguram o corrimão”, disse o diretor da agência “Transport for London” (TfL), Andy Lloyd.

Há um problema com a percepção de que o corrimão não está limpo por causa da pandemia, afirmou ele durante um painel de segurança esta semana.

As pessoas mais idosas são as que correm mais risco e, frequentemente, elas caem quando tentam colocar uma bagagem nas escadas rolantes.

Passageiros embriagados

Outro fator que provoca queda é o estado de embriaguez de alguns passageiros, com o aumento das viagens noturnas desde o fim do confinamento.

Além do atual regime de limpeza intensiva, a TfL pretende ampliar a instalação de dispositivos de luz ultravioleta nos corrimões das escadas rolantes, iniciada no ano passado, para suprimir todos os vestígios do coronavírus.

“O número de pessoas mortas, ou feridas, aumentou à medida que os clientes voltam à rede. O índice de lesões nas escadas e nas escadas rolantes continua relativamente alto”, afirma um relatório sobre a segurança dos passageiros divulgado esta semana pela TfL e citado pelo “Telegraph”.

Fonte: G1

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