Fisioterapia pélvica foi o tema da entrevista do programa Papos de Mulher deste sábado (9). A apresentadora Aline Silva recebeu a especialista na matéria, Luisa Maurer. Conforme ela, os problemas nessa região atingem mais as mulheres do que homens em função da biomecânica da região. “Algumas pesquisas apontam que 49% das mulheres — em algum momento da fase desde o início da vida sexual até o término dela — vão apresentar algum tipo de disfunção ou desconforto”, destaca.
Essa disfunção causa dor na região e desconforto no momento da relação sexual. Dessa forma, a fisioterapeuta orienta que a mulher discuta o assunto com o seu parceiro e procure a orientação de um profissional.
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“A fisioterapia em si trabalha muito com a reabilitação das partes musculares. Essa parte pélvica também é composta por músculos, assim como qualquer outra parte do nosso corpo. São músculos que a gente tem a capacidade de contrair e relaxar, como os músculos dos nossos braços e nossas pernas”, destaca. A região pélvica apresenta uma musculatura específica. “Ali nós temos ossos, ligamentos, tendões e músculos. E esses músculos que a gente reabilita na fisioterapia pélvica”, detalha Luisa Maurer.
O emocional tem grande influência em disfunções pélvicas. “Em consultório, a gente pega muitos casos que não têm nada haver com traumas físicos, e sim com muitas coisas envolvidas da parte emocional”, ressalta a fisioterapeuta. A gravidez e o parto também: “A mulher pós-gestação — não todas elas — pode apresentar alguma alteração, porque essa musculatura, durante a gestação, é força pelo aumento do peso sobre ela, ou durante o parto difícil ou não bem manejado”, explica.
“Nós, mulheres, temos uma instabilidade dessa região pelo fato de sermos mulheres e pela biomecânica da região”, destaca Luisa. “É importante tratar essa região, por causa da função que essa musculatura tem. Ela tem a função de sustentar os órgãos pélvicos: na mulher, bexiga, útero e reto; e, no homem, a bexiga e o reto.”
“Homem é muito mais difícil ter disfunções nessa região; mulher é muito mais comum, a gente tem uma probabilidade bem maior. Quando essa musculatura tem alguma alteração, ela pode ser um dos preditores para ter os órgãos caídos”.
Saiba mais
Luisa Maurer é fisioterapeuta formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ela atua em Lajeado, na Clínica Fisioforma; em Teutônia, na Clínica Reabilitar; e, em Montenegro, na Fisiomed Clínica de Fioterapia.
Mais informações podem ser obtidas pelo contato (51) 9 9933-1191, e-mail fisioterapialuisamaurer@gmail.com ou ainda na página da profissional no Facebook. TS
Chimarrão pode virar emoji em 2019
com Natalia Ribeiro
Vários objetos, expressões, atividades, animais e alimentos são representados por emojis em mensagens publicadas nas redes sociais ou trocadas em aplicativos, como o WhatsApp. Muitas vezes, eles falam mais do que mil palavras: receber uma carinha triste gera mais impacto do que ler a mensagem “estou triste”.
São centenas de ícones disponíveis, mas a jornalista argentina Florencia Coelho sentia falta de um: o mate, bebida presente no dia a dia dos argentinos e dos gaúchos, não estava representado nos teclados de smartphones pelo mundo.
Para resolver a questão, a jornalista se envolveu em um projeto para solicitar formalmente a figura. A bebida também é uma tradição no Sul do Brasil, onde é conhecida como chimarrão. Outros países como Uruguai, Paraguai, Chile e Síria também compartilham o mesmo gosto. Nesses lugares, o mate tem um significado cultural: ele une as pessoas ao seu redor e simboliza encontros.
Um documento de 40 páginas foi enviado ao Unicode em março deste ano. Atendendo às exigências do Unicode, eles argumentaram a importância do símbolo, provaram que o mate é um nome frequentemente buscado na internet, deram diversos exemplos de situações em que o emoji poderia ser usado e mostraram que o mate não é específico demais, já que ele está presente em vários países além da Argentina.
O emoji do mate já superou algumas instâncias do processo e agora está entre as figuras finalistas que podem chegar aos celulares e computadores em 2019. Enquanto a decisão final do Unicode Consortium não sai, a equipe está organizando uma campanha nas redes sociais para fortalecer a ideia do emoji. Eles pedem que os brasileiros que quiserem participar do movimento usem as hashtags #mate e #chimarrão, nos dois idiomas, para unificar a campanha nas redes sociais.
Fonte: Estadão
Papos Com Quem Sabe
O quadro Papos Com Quem Sabe da manhã deste sábado (9), no programa Papos de Mulher, foi apresentado pela nutricionista Greice Appelt.
Ela trouxe como tema a alimentação para a mulher no período de tensão pré-menstrual (TPM).
Ouça!
Na Cozinha: Doce de Abóbora
com Daniel Bortolini
Ingredientes:
- 1 Abóbora de pescoço grande e madura
- 1 kg de açúcar cristal
- 2 colheres (sopa) de cal de cozinha
- Cravo e canela a gosto
Preparo:
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- Descascar a abóbora e cortar em pedaços;
- Em uma vasilha, deixar os pedaços de molho e cobertos em água com duas colheres de cal de cozinha, por cerca de 1 hora e 30 minutos. Mexer algumas vezes nesse meio tempo;
- Escorrer os pedaços e lavar bem em água corrente;
- Em uma panela grande, alternar uma camada de pedaços de abóbora e outra camada de açúcar, intercalando até o fim, misturando também o cravo e a canela. Cozinhar essa mistura por cerca de duas horas, sem colocar água. A própria abóbora soltará água para o cozimento;
- Tirar do fogo e deixar descansando na calda de um dia para o outro;
- No outro dia, cozinhar novamente por cerca de uma hora; Se a calda estiver grossa e o doce bastante ‘brilhoso’, está pronto. Se, por acaso, ainda não estiver neste ponto, cozinhar por mais algum tempo chegar nessa consistência;
- Acomode em potes e, se quiser, é possível até mesmo congelar, para desfrutar em outro momento.