Modelo de Flexibilização permite funcionamento de lojas e restaurantes

Mudanças foram debatidas em reunião com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com 27 associações regionais.


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Foto: Tiago Silva

Após 11 semanas consecutivas em bandeira laranja no modelo de Distanciamento Controlado, do Governo do Estado, o Vale do Taquari não conseguiu a reversão e retornou para a bandeira vermelha. Em entrevista ao programa Redação no Ar desta terça-feira (4), o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, avaliou como injusta a decisão. Segundo ele, o alto número de testes realizados no município impacta no cálculo de distanciamento.


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Segundo Caumo, a alteração na metodologia do cálculo, anunciada pelo Estado na última sexta-feira (31), que tira a relevância da taxa de ocupação de UTIs e passa atribuir maior importância a velocidade do contágio prejudicou a região. “Quanto mais casos ativos ou positivos a nota tende a piorar”, ressalta.

Para o chefe do executivo a alteração na metodologia foi realizada sem amparo legal. “Aplicaram a regra e regulamentaram depois”, afirma. “Estamos trabalhando para conseguir reverter isto, pois entendemos não ser justa a proposta apresentada para a região”, reitera. “Se quiser nesses parâmetros vai ser um desestímulo as regiões testadas”, completa.

Na manhã desta terça-feira (4), o governo do Estado reuniu-se com a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e entidades regionais para debater alternativas que viabilizem a flexibilização no comércio e na alimentação em áreas de bandeira vermelha, dentro do programa de Distanciamento Controlado e a possibilidade de um Modelo de Decisão Compartilhada para as semanas seguintes.

Na reunião, com as 27 associações, 4 delas defenderam a autonomia para as regiões, 16 concordaram com o modelo compartilhado de decisão e outras 7 preferem seguir com o modelo do Estado.

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) decidiu por maioria, o modelo compartilhado. “O cálculo da bandeira segue ocorrendo na sexta-feira, mas ele vai ser um indicativo. A região, com o seu comitê regional, pode analisar os dados e propor medidas inclusive mais brandas do que as do modelo do Estado.”

Caumo se mostrou otimista com relação a permissão de forma reduzida, de atividades comerciais e destacou a importância da cooperação da comunidade lajeadense. “ É muito importante a colaboração da população para evitar aglomerações. É fundamental”, comenta.

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