O novo comando da Petrobras deve trabalhar para segurar os reajustes de combustíveis e dar mais “previsibilidade” de preços, e isso pode levar à mudança no estatuto da estatal para que a União não precise bancar prejuízos por uma mudança da política de preços. O governo não descarta suspender a paridade de preços com o mercado internacional em momentos de crise.
A barreira da Lei das Estatais, que obriga qualquer estatal a ser gerida como empresa privada, pode ser contornada na avaliação de integrantes do governo. Um dos argumentos do governo é de que o risco de imagem para a companhia também é levado em conta pelas empresas privadas em momentos de crise.
Outra justificativa é que a Petrobras é tão dominante no mercado que poderia ser mais “sensível” ao impacto que sua política de preços causa na economia como um todo. O lucro recorde no primeiro trimestre, de R$ 44,56 bilhões, mais de 3.000% a mais do que no mesmo período de 2021, reforçaria esse ponto de vista.
Para reduzir a frequência dos reajustes, um dos entraves, além do risco de desabastecimento, principalmente de diesel, é o fato de que a gestão da Petrobras tem de chegar a 31 de dezembro de 2022 com o preço na média da paridade internacional. Segurar os reajustes por muito tempo não daria margem para cumprir essa exigência.
Para alterar essa regra, seria preciso tirar do estatuto a obrigação do governo de indenizar a empresa pelos custos que vier a ter com essa política.
Fonte: Estadão
Não adianta trocar o presidente da Petrobras, tem que continuar fortalecendo a empresa como já vinha sendo realizado até 2014. A Petrobras tem que ser do poço ao posto, ou seja desde a extração do petróleo até a distribuição dos combustíveis. Privatizar é entregar o segundo maior patrimônio do país, pois o primeiro é a amazônia. O preço dos combustíveis está caro pois a partir de 2016 começou-se a vender refinarias e a BR distribuidora, fazendo com que a Petrobras tenha que mandar o petróleo para fora do país e importar os derivados a preço de dólar. A Petrobras tbm tinha fábricas de fertilizantes que foram fechadas por esse governo que está aí e agora depende de fertilizantes vindo de fora do país. Pense nisso antes de continuar apoiando esse golpe contra o país.
Essa história de congelar preços é apenas interesse eleitoral e não preocupação com a população.
Na época que o governo da presidenta Dilma segurava os aumento de preço ela foi criticada por isso. E a população saiu às ruas para bater panelas pois achava que os combustíveis estavam muito barato. Segura a maromba agora….