“Numa pandemia, num momento de excepcionalidade, é evidente que não é momento para lazer”, afirma presidente da Famurs

"O problema é que o lazer de algumas pessoas está prejudicando outras famílias e a outros setores econômicos", critica Maneco Hassen.


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Foto: Famurs / Divulgação

O presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), prefeito de Taquari Maneco Hassen, diz que não é momento para as atividades de lazer. Para ele, são essas ações as responsáveis pelo crescimento de casos de coronavírus no estado. “Ninguém esperava que iria acontecer, principalmente depois de baixar, que os números voltassem a subir com tamanha forma e velocidade”, diz ele. As declarações ao programa Redação no Ar nesta terça-feira (1º) ocorrem um dia após prefeitos e associações locais debaterem medidas mais restritivas com o governador Eduardo Leite (PSDB).


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“Infelizmente, se nós não diminuirmos o numero de casos, logo logo nós termos aquilo que até agora nós nos esforçamos para evitar, que é o colapso na área de saúde”, alerta Maneco. “É preciso que a gente tenha total engajamento nos próximos 15 dias para que a gente possa colocar um freio nessa alta de casos.”

Conforme o presidente da Famurs, as novas regras foram estipuladas com base em duas premissas: evitar o fechamento de setores econômicos importantes como comércio, indústria e serviços, e atacar as aglomerações desnecessárias em locais públicos e privados.

“Numa pandemia, num momento de excepcionalidade que estamos passando, é evidente que não é momento para lazer. Temos que ter essa consciência. O problema é que o lazer de algumas pessoas está prejudicando outras famílias e a outros setores econômicos”, defende Maneco.

“Ainda que possamos discordar dessa ou daquela medida, o fato é que alguma coisa precisava ser feita, e nos próximos 15 dias nós precisamos ter muita responsabilidade para cumprir as medidas necessárias e evitar as contaminações”, justifica.

 

2 Comentários

  1. Difícil eu concordar com ptista,mas diante da sensatez do mesmo me sinto atentado a isso.Mas que porcaria de povo esse nosso que não pode abrir mão da diversão em função de uma causa nobre?Assim que essa maldita pandemia passar poderemos voltar a normalidade e esse pessoal poderá apagar esse fogo.Poderiam ter um pouco de solidariedade com o sofrimento de quem está enfermo e de quem é do grupo de risco,que muitas vezes estão dentro de suas próprias famílias.

  2. O ambiente escolar (com todos os protocolos de segurança), com certeza seria um ambiente melhor, do que essas crianças estarem em parques, na rua, em festinhas familiares sem nenhuma precaução. Pois as escolinhas particulares (creches) estão abertas e não há notícia nenhuma de surto de COVID nesses ambientes, então, onde está o perigo de contaminação ?

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