“O coração, o olho do furacão do agronegócio, é em Mato Grosso do Sul”, justifica Oto Moerschbaecher sobre investimento expressivo da Univates em Nova Mutum

Segundo o superintendente executivo da Fundação Univates, a universidade investiu R$ 6,5 milhões no novo Uniánalises instalado na cidade do MS; projeção é de mais R$ 6 a R$ 8 milhões nos próximos cinco anos


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Oto Moerschbaecher, superintendente executivo da Fundação Univates (Foto: Rodrigo Gallas)

“O coração, o olho do furacão do agronegócio, é em Mato Grosso do Sul (MS)”, justifica o superintendente executivo da Fundação Univates, Oto Moerschbaecher, sobre investimento expressivo da instituição, em Nova Mutum. O Unianálises foi oficialmente inaugurado no dia 8 de outubro, no município do MS. O laboratório de prestação de serviços na área de alimentos, ligado à Universidade do Vale do Taquari – Univates, é o primeiro prédio construído no Park Tech, o Parque Tecnológico do município, localizado na rodovia MT-235, quilômetro zero.

Segundo Moerschbaecher, empresas da região de Nova Mutum o têm contatado agradecendo o investimento no local, pois até o momento tinham que enviar suas análises para o Unianálises de Lajeado — o que deixava os custos mais altos. “Quem não conhece o MS não consegue imaginar como é, sem estar lá. Fui nos últimos anos, 12, ou 13 vezes, e sempre retorno impactado com os números de lá.

Até o momento, de acordo com informações anunciadas pelo superintendente executivo, o número atualizado dos valores investidos pelo Unianálises em equipamentos para Nova Mutum é de R$ 6,5 milhões.

“E deveremos investir ainda entre R$ 6 e R$ 8 milhões nos próximos cinco anos, dependendo da velocidade que tudo acontecer por aqui. Enquanto em Lajeado (RS) temos uma capacidade próxima de 70 mil análises por ano, em Mato Grosso este número alcançará as 100 mil análises por ano, podendo, inclusive, ser ampliado”, afirmou.

Veja a entrevista 


O laboratório

O Unianálises chega em 2021 aos seus 28 anos de fundação e, em Mato Grosso, gerará 96 empregos diretos. Em cinco anos, o laboratório prevê um faturamento de R$ 23 milhões. Além de atender o agronegócio e, portanto, a indústria de alimentos, o laboratório trabalhará com análises de potabilidade de água, efluentes, além de Serviços de Inspeção Municipal, Estadual e Federal.

O laboratório também atende às necessidades da cadeia produtiva de alimentos, dos prestadores de serviços de inspeção de produção de alimentos e da comunidade em geral. Atua com grandes laboratórios nas áreas de microbiologia, físico-química, leite e nutrição animal. Atualmente atende mais de 1.600 clientes ativos com 600 mil amostras analisadas por ano.

O Unianálises é acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE), de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 0754. Os laboratórios de Físico-Química, Microbiologia e Qualidade do Leite são credenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sendo competentes para ensaiar amostras oriundas do controle oficial e programas específicos desse ministério.

O Unianálises também tem cadastro na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) do Estado do Rio Grande do Sul, aplicável para serviços de ensaios e amostragem oferecidos em matrizes ambientais.

Comitiva do RS

Além do superintendente executivo da Fundação Univates, Oto Roberto Moerschbaecher, vieram de Lajeado, no Rio Grande do Sul, para a inauguração do Unianálises o gerente do laboratório no Rio Grande do Sul, Rodrigo Moreira César; a reitora da Univates, Evania Schneider; e o coordenador administrativo do Laboratório no RS, Eduardo Luís Mulinari; e os conselheiros da Fundação Univates Ivete Kist e Breno Ely, além dos professores Odorico Konrad e Sérgio Kniphoff. Pelo Unianálises, também estiveram presentes a responsável técnica do laboratório de físico-química, Julia Grasiela Spellmeier Tischer; a responsável técnica do laboratório de Microbiologia, Tainá Drebes; o coordenador comercial Luciano Willy Schiefferdecker, e o vendedor Álvaro Silveira. RG / AI

2 Comentários

  1. Agronegócio é o pior negócio para o Brasil. Graças a ele a Amazônia tá virando churrasco. Vamos investir na agricultura familiar. Investir onde não coloca comida na mesa das pessoas é colocar dinheiro no lixo.

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