O primeiro dia de proibição de produtos não essenciais nos mercados em Lajeado

Reportagem do Grupo Independente circulou pelo STR Supermercados e o mercado Languiru do Shopping Lajeado


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STR Supermercados isolou várias prateleiras com uma lona (Foto: Caroline Silva)

Começou a valer nesta segunda-feira (8) o decreto que restringe venda de produtos não essenciais nos supermercados do Rio Grande do Sul. O novo regramento contém medidas mais rígidas e tem o objetivo de assegurar o cumprimento dos protocolos sanitários e frear o avanço do novo coronavírus no momento em que o surto atinge a pior fase no Estado, que está sobre o regime da bandeira preta. A nova medida foi anunciada na sexta-feira (5) pelo governador Eduardo Leite.

Nesta segunda, a reportagem do Grupo Independente circulou pelo mercado Languiru, no shopping Lajeado, e no STR Supermercados para verificar as novas restrições. No mercado Languiru, duas prateleiras estavam demarcadas com uma fita para bloquear o acesso dos clientes aos produtos como eletrodomésticos e toalhas de mesa e banho. Estes são considerados não essenciais.

Já no STR Supermercados a gama de produtos bloqueadas era maior. As prateleiras de produtos de acetona, esmaltes, chinelos havaianas, baldes de limpeza, itens para automóvel, produtos para aniversário, eletrodomésticos, toalhas de mesa e banho e de lixeiras estavam isoladas com lonas e um informativo pedindo a compreensão do público.

O artigo 24 do decreto define os produtos essenciais como “os bens relacionados à alimentação, à saúde e à higiene da população”, itens que são encontrados nos supermercados e restringe a venda de produtos de outras categorias, como bazar e eletrodomésticos, determinados como não essenciais que também são ofertados pelos estabelecimentos comerciais, assim como determina o fim da exposição nos corredores. Os produtos não essenciais podem continuar sendo vendidos por tele-entrega. A medida vale até o dia 31 de março.

Texto: Caroline Silva
jornalismo@independente.com.br

8 Comentários

  1. Impressionante… Que decreto sem nenhum fundamento. Novamente punindo os comerciantes… Um pequeno mercado por ex. Não poder vender chinelo… Mas pode cigarro que faz 16 vezes mais vítimas que essa gripesinha…tiranos

  2. Só me pergunto se o governo vai ajudar os comerciantes a custear as despesas com aluguéis e funcionarios.

    Sinceramente estamos bem perto de sermos como nosso paíz vizinho, a Venezuela. Uma pobreza sem dimenssões. Onde há muito desemprego e falta de alimento.

  3. Pois bem ,ontem um tapa na cara do povo com o que o senhor ministro Fachin fez ,em anular todas as condenações do queridississimo e por ele inocente Lula ,aqui no estado o queridississimo e mentiroso que enganou o povo o senhor Eduardo Leite,lá em cima o fraco e impotente e sem diplomacia o senhor Bolsonaro,e agora quem poderá nos defender ,já estamos apelando até pro Chapolin,menos Colorado porque até esse tbm já foi ,só resta dizer brasileiros e brasileiras vamos acordar ,e deixar de se acovardar, e retomar o que e nosso ,ou vamos ser oprimidos e massacrados por esse sistema podre , pôr enquanto muitos tem o que comer ,nem que seja ovo com pão,mas povo com fome aí e diferente.

  4. Meu neto vai ter que andar de pes descalço. Tadinho arrebentou o chinelinho,,e como vamos explicar que nao pode comprar porque nos falaram que nao é essencial. Estamos regredindo como seres humanos.

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