Para gestor da CCR, reconstrução da ponte é mais difícil e complexa do que se fosse fazer uma nova

Fausto Camilotti avalia a extensão dos danos causados após caminhão incendiar sobre a ponte do Arroio Boa Vista, na BR-386 em Estrela


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Foto: Reprodução

O diretor-presidente da CCR ViaSul, Fausto Camilotti, afirmou que, quando ocorrem incêndios dessa natureza, como foi o caso da ponte sobre o Arroio Boa Vista, na BR-386 em Estrela, é mais difícil a reforma do que se fosse construir uma estrutura nova, do zero. No sábado (13), pouco antes do meio-dia, um caminhão carregado com combustíveis explodiu no km 350 da rodovia. O condutor morreu no acidente.


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“É uma obra que não é tão fácil, é uma obra um pouco mais complexa, e quando tem um sinistro dessa proporção em uma obra de arte existente, aí a reforma é muito mais difícil do que simplesmente a construção de uma ponte nova”, explica Camilotti.

“Estamos falando de uma ponte que tem uma sessão de 100 metros, com pilares que têm uma altura de até 15 metros. Então, é uma ponte bastante complicada, bastante complexa, e que exige todo esse cuidado construtivo para que a gente não tenha nenhum problema com o usuário que vai voltar a trafegar sobre ela”, aponta.

Os engenheiros poderão aproveitar parte da atual estrutura, com reparos em pilares e vigas, ou terem que fazer a substituição completa de cabos de proteção, aparelhos de apoio e a recuperação de todo o pavimento e estrutura em cima da laje de ponte.

Ainda não há valores estimados para a reforma. A CCR ViaSul aguarda os dados completos para determinar o projeto de reparação, que deve demorar de quatro a seis meses.

Segundo Camilotti, após diagnosticado a extensão do dano, a empresa terá um panorama melhor. O gestor reforça que o compromisso da concessionária é preservar a segurança de todos os motoristas e usuários.

Saiba mais

No km 350 da BR-386 tem duas pontes sobre o Arroio Boa Vista, uma no sentido capital-interior e outra no sentido inverso. Elas são independentes. O veículo de carga sofreu o acidente no sentido ao interior. Nesse trecho que a estrutura foi totalmente comprometida. No outro lado, a CCR trabalha para poder liberar a pista, com alterações no trânsito.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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