Para promotora que atua no júri, primeiro depoimento foi de perguntas repetitivas por parte das defesas

Primeira testemunha esteve no plenário por quase 5h; próxima, e última sobrevivente a ser ouvida nesta quarta é a jovem, Kelen Feirreira, que teve parte do corpo queimado e o pé amputado


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Após uma pausa de uma hora no júri do caso da boate Kiss, que ocorre desde às 13h desta quarta-feira (1°), em Porto Alegre, a promotora de justiça que atua em plenário Lúcia Helena de Lima Callegari, até o momento o tribunal foi marcado por depoimento forte da primeira testemunha, Katia Giane Pacheco Siqueira, e por perguntas repetitivas por parte da defesa dos quatro réus, integrantes da banda Gurizada Fandangueira e sócios proprietários da boate.

“Está acontecendo exatamente o que eu imaginava, um julgamento com depoimentos muito longos, perguntas desnecessárias e repetitivas na minha opinião. Estávamos com uma mulher grávida que eu observava que ela estava cansada e não aguentava mais”, avalia. A testemunha está grávida de cinco meses e depôs por 4h40.

No entanto, a promotora fala que o depoimento de Katia, que é ex-funcionária da boate, trouxe o que de fato ocorreu no dia da tragédia. “Entendo que o depoimento dela foi super importante e trouxe exatamente os pontos essenciais da prova que estão de acordo com o que estamos sustentando desde sempre: casa superlotada, não havia saídas, não havia treinamento, se ascendia fogo e nunca se preocupou em ter segurança para isso”, explana.

A próxima e última testemunha a ser ouvida na noite desta quarta é a sobrevivente Kelen Ferreira, que teve seu corpo parcialmente queimado e o pé amputado.

Texto: Caroline Silva
jornalismo@independente.com.br

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