
Hoje, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data destinada a conscientizar sobre danos e doenças que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar, tanto em homens quanto em mulheres. Para falar sobre o assunto, recebemos no quadro “Sem Preconceito”, do programa Panorama, o alcoolista em recuperação Rodolfo e o Mentor da DK Mentoria e diretor da DK Consultoria em Dependência Química, Eduardo Kauffmann.
Rodolfo está há 25 anos em recuperação. Ele diz que fez somente um tratamento. “Parar de beber e usar drogas é muito fácil, difícil é a continuação. E para isso você tem que ter força de vontade”, afirma. Segundo ele, admitir o problema é o primeiro passo. “É preciso admitir que é impotente perante ao álcool.”
O consultor em Dependência Química Eduardo Kauffmann explica que a dependência em álcool, tabaco e outras drogas é uma doença crônica, portanto, não tem cura. É por isso que o termo alcoolista em recuperação é o mais correto. “É necessário um tratamento contínuo dia após dia.”
Kauffmann informa que a medicina e a psiquiatria utiliza premissas pregadas pelos Alcoólicos Anônimos desde 1935: “viva um dia de cada vez”, “evite o primeiro trago”. “É 100% garantido que se o Rodolfo voltar a beber hoje, ele voltará a beber no padrão de quando ele parou.”
A sexta-feira, para muitos, é o dia de tomar uma cervejinha com os amigos ou outra bebida para relaxar das atividades do dia a dia. Mais da metade da população brasileira, 55%, têm o costume, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), sendo que 17,2% declararam aumento do consumo durante a pandemia de covid-19, associado a quadros de ansiedade graves por causa do isolamento social.
O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde.
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