Perspectivas econômicas para 2021 no Brasil dependem da vacina e de reformas estruturantes

O tombo da economia brasileira neste ano, previsto para 10%, foi menor — por volta de 5%. "Não é um número bom, mas é muito melhor do que as previsões", destaca Cíntia Agostini.


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Foto: Jonas de Siqueira

No quadro Troca de Ideias desta terça-feira (22), a economista e presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Vale do Taquari (Codevat), Cíntia Agostini, abordou as perspectivas econômicas para 2021. Conforme ela, o tombo da economia brasileira neste ano, previsto para a casa dos 10%, foi menor — por volta de 5%. “Não é um número bom, mas é muito melhor do que as previsões”, destaca.


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Para o próximo ano, Cíntia ressalta que “a tão esperada vacina que talvez seja o grande alento do mundo” para enfrentar a pandemia de coronavírus.

No Brasil, o cenário é de 14% de desemprego, e pressão inflacionaria por falta de matéria-prima e produção para dar conta da demanda. Mesmo com o aumento do salário mínimo, o porcentual não dá conta da elevação do custo de vida, compara Cíntia.

Para a economista, com a vacinação começando a partir de janeiro e fevereiro, o primeiro semestre de 2021 será acalmar os ânimos e retomar a normalidade das atividades para, no segundo semestre, dar a volta por cima e retomar o crescimento.

Cíntia diz que, se tudo ocorrer conforme o planejado, será possível crescer entre 2% e 3% no ano que vem. Ela ressalta, porém, a necessidade de reformas estruturantes para isso.

 

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