A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta segunda-feira (9), o inquérito da Operação Camilo, que investiga o desvio de recursos públicos federais e estaduais no Hospital Regional de Rio Pardo, cidade a 150 km de Porto Alegre. Ao todo, 33 pessoas foram indiciadas por crimes como corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato e fraude à licitação — conforme a participação de cada um no esquema. Os nomes dos indiciados não foram divulgados pela PF. O relatório foi encaminhado ao Poder Judiciário.
Em maio de 2020, a operação cumpriu 129 mandados dentro da investigação, entre eles, o pedido de prisão do então prefeito Rafael Barros (PSDB). O político renunciou ao cargo menos de um mês depois e, em julho de 2020, foi solto após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder um habeas corpus. Após a operação, o hospital passou por uma intervenção do governo do estado, sendo gerido pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) desde então.
A empresa ficará responsável pelas operações da unidade até a realização de um chamamento público para definir uma nova gestão definitiva. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o hospital de Rio Pardo oferece, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimentos de urgência e emergência, ambulatórios nas especialidades de traumato-ortopedia e cirurgia geral, além de maternidade e leitos de saúde mental.
Fonte: G1