PF indicia 33 pessoas por envolvimento em esquema de desvio de recursos em hospital de Rio Pardo

Em 2020, Hospital Regional foi alvo de operação que investigava o desvio de R$ 15 milhões


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Hospital é referência para 250 mil pessoas (Foto: Igor Flamel / Prefeitura de Rio Pardo)

A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta segunda-feira (9), o inquérito da Operação Camilo, que investiga o desvio de recursos públicos federais e estaduais no Hospital Regional de Rio Pardo, cidade a 150 km de Porto Alegre. Ao todo, 33 pessoas foram indiciadas por crimes como corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato e fraude à licitação — conforme a participação de cada um no esquema. Os nomes dos indiciados não foram divulgados pela PF. O relatório foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Em maio de 2020, a operação cumpriu 129 mandados dentro da investigação, entre eles, o pedido de prisão do então prefeito Rafael Barros (PSDB). O político renunciou ao cargo menos de um mês depois e, em julho de 2020, foi solto após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder um habeas corpus. Após a operação, o hospital passou por uma intervenção do governo do estado, sendo gerido pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) desde então.

A empresa ficará responsável pelas operações da unidade até a realização de um chamamento público para definir uma nova gestão definitiva. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o hospital de Rio Pardo oferece, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimentos de urgência e emergência, ambulatórios nas especialidades de traumato-ortopedia e cirurgia geral, além de maternidade e leitos de saúde mental.

Fonte: G1

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