A farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta terça-feira (16), um acordo de licença voluntária que vai permitir a fabricação e fornecimento de genéricos de seu comprimido para a covid-19. Com o trato, fabricantes de genéricos que ao redor do mundo que obtenham uma sub-licença poderão manufaturar o remédio e fornecê-lo a 95 países.
O Brasil, entretanto, não está incluído nessa lista: o país terá que comprar o medicamento diretamente da Pfizer, provavelmente a preços mais altos do que os das versões genéricas. Carvalho lembrou que, embora o Brasil seja considerado de um país de renda média alta, 75% dos brasileiros dependem exclusivamente do SUS – e poucos podem pagar por tratamentos caros.
Outros países – como Líbia, China, Cuba, Iraque, Rússia e Jamaica – também foram excluídos do acordo. Os fabricantes de genéricos têm até 6 de dezembro para manifestar interesse em fabricar o remédio; fabricantes brasileiros poderão participar, mas suas “versões” do medicamento só poderão ser exportadas – e não vendidas para o mercado nacional, segundo a “Associated Press”.
Conforme o acordo, a Pfizer não receberá royalties – espécie de “direito autoral” – sobre as vendas em países de baixa renda e renunciará a eles nas vendas em todos os países cobertos pelo trato, enquanto a covid-19 permanecer uma emergência de saúde pública.
Fonte: G1