Plantas, regas quando e como?


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Muitas vezes sou perguntado quando e qual o melhor jeito de molhar as plantas. Não é fácil de responder sem fazer diversas considerações. Vamos tentar por parte. Consideramos apenas o verão, já que o inverno tem suas diferenças. Plantas internas e externas também tem lá suas exigências.

Cada planta ou grupos de plantas tem sua necessidade de água. Algumas querem pouca água como os cactos, agave, espada São Jorge…. Outras vivem até dentro da água. Mas, a grande maioria quer água vamos dizer mediana equilibrada. Uma boa referência é o que chamamos de “ponto de murcha” sinal que está precisando de água. Pincipalmente em plantas de exterior, se quiserem uma referência observem o milho e aipim enrolando folhas.

Quanto a água a melhor seria a recolhida da chuva ou fonte natural rica em oxigênio e outros minerais. A potável depois de passar pelo tratamento recebe cloro e não é boa para irrigação. Neste caso se recomenda colocar em uma bacia ou recipiente com boca larga e deixar de 6 a 8 horas evaporando, para depois ser utilizada. Vai perder parte do cloro e ainda ficar na temperatura ambiente. Este é outro fator importante evitar jogar água fria sobre as plantas, principalmente no horário entre 10:00 e 18:00 no verão. Ainda mais se for no jardim. Recomenda-se internamente usar um borrifador e “lavar/ umedecer” a planta com água sempre na temperatura ambiente.

Qual o momento melhor? Há defensores da manhã e os do anoitecer. Eu prefiro ao anoitecer porque haverá menos perdas por evaporação e uma maior infiltração no solo, o risco de choque térmico é menor e dando sempre a preferência para molhar só a terra. Planta úmida e calor favorecem ao aparecimento de fungos principalmente. Outros já preferem pela manhã já para as plantas não ficarão muito tempo úmidas favorecendo doenças. Mas infiltram menos e perdem mais por evaporação.

Hoje o uso de vasos tanto externamente como no interior tem sido frequente e merece alguns cuidados. Estão no mercado vasos de: Pedra, duradouros e pesados, porosos onde se perde muita água e é preciso colocar outro vaso interno de plástico ou lata. Metálico com custo maior e durável, é bom ter sempre recolhedor de água. Plástico e polietileno são baratos mais esquentam muito passando para o solo e prejudica as plantas. Madeira (cachepô) precisa outro vaso interno, o plantio direto apodrece fácil. Concreto e cimento usado muito externamente, pesados e de longa durabilidade. Precisa internamente um vaso de plástico ou lata porque perde facilmente a água. E atenção para o espaço interno que as vezes é pequeno. O de vidro é usado mais para pôr flores de corte e não tem furo de drenagem. Neste caso a água deve ser trocada três vezes por semana. E no “cabinho”, com tesoura de podar, tirar cerca de meio centímetro da parte que está apodrecendo. Vai aumentar a durabilidade.

Também é utilizado para pequenos arranjos como não tem drenagem cuidado para não encharcar. E os vasos mais usados são os de cerâmica. Um conhecido por vietnamitas é esmaltado e o tradicional de barro. São baratos e porosos e precisam de boa drenagem. As vezes criam uma crosta esverdeada por excesso de umidade que pode ser removida com escovação. A drenagem dos vasos pode ser feita com cacos de telha ou tijolos e já vi usando isopor.

E lembro os pratinhos com areia para evitar a reprodução de mosquitos. Há novos produtos no mercado como argila expandida, mantas, terra pronta, que ajudam a fazer um bom cultivo. E lembro os maiores problemas de plantas de interior são os de excesso de água e não falta.

Por Nilo Cortez

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