Polícia Civil confirma utilização de Aeródromo de Estrela para tráfico de cocaína

Droga saía do Paraguai e era descarregada em Estrela e Eldorado do Sul uma vez por semana


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Foto: Reprodução / Arquivo

Uma organização criminosa gaúcha que utilizava o Aeródromo de Estrela para tráfico de cocaína foi identificada pelo Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil.

Na operação, a polícia descobriu ainda que os traficantes gaúchos têm ligação com quadrilha paulista. Os traficantes utilizavam aviões de pequeno porte para trazer cerca de 200 kg de cocaína do Paraguai uma vez por semana para Estrela. Do Aeródromo, a quadrilha distribuía a droga para todo o estado. Dois suspeitos foram identificados e presos pela polícia nesta quarta-feira (15). Eles haviam acabado de chegar da Fronteira com um avião bimotor em Novo Hamburgo.

Conforme a polícia, a droga era carregada em uma fazenda na fronteira com o Paraguai, no Paraná, e encaminhada em voos clandestinos para pistas não cadastradas ou para aeródromos, o que teria ocorrido em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, e Estrela. O grupo usava laranjas para cadastrar aeronaves em supostas atividades lícitas e, com isso, descarregar a cocaína em solo gaúcho.

Na manhã desta quarta (15), aproximadamente 40 agentes cumpriram 10 mandados judiciais de busca e seis de prisão preventiva em Porto Alegre, Gravataí, São Leopoldo e Capão da Canoa e em condomínio de luxo na cidade de Araras e Bragança Paulista, no interior de São Paulo. As entregas eram semanais e faziam a mesma rota saindo de uma fazenda no Paraguai, na fronteira com o Paraná, para chegar ao Rio Grande do Sul por Santana do Livramento, na Fronteira Oeste. Uma tonelada da droga era transportada por mês. Segundo a polícia, o grupo movimentava mensalmente R$ 30 milhões. CC

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