O presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS), Bruno Eizerik, abordou a insegurança a respeito da volta às aulas no estado. “Vivemos neste final de semana emoções das mais variadas”, diz ele, sobre a liberação, por parte do Governo do RS, na sexta-feira (23), e novo bloqueio da Justiça gaúcha neste domingo (25).
“Nunca achei que isso iria acontecer, mas eu recebi uma intimação por e-mail, por WhatsApp e por telefone que eu deveria comunicar às escolas privadas que não poderiam abrir”, lamenta Eizerik. A ordem chegou no final da manhã desta segunda-feira (26). “Essa judicialização só está trazendo prejuízo para as nossas crianças”, acredita.
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“Se nós temos algumas famílias que não desejam levar seus filhos para as escolas porque entendem que ainda estamos em momento grave, que não é momento de voltar as aulas, elas podem continuar recebendo o serviço de forma remota. Mas que não judicializem a questão, prejudicando aquelas famílias que querem e precisam de seus filhos nas escolas”, pede.
“Nós estamos com o comércio aberto, com a indústria aberta, com os serviços abertos, e aonde estão ficando essas crianças? Precisam estar em um local seguro”, destaca o presidente do Sinepe-RS, para quem as instituições de ensino são espaços seguros.