PRF e PC prendem quadrilha de estelionatários que agia na Serra e outras regiões do estado

Também foram apreendidas máquinas de cartões, dinheiro, veículos, documentos falsos e cartões de crédito e débito.


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Foto: PRF

Uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a Polícia Civil (PC) na tarde desta quinta-feira (30), resultou na prisão de quatro estelionatários. Também foram apreendidas máquinas de cartões, dinheiro, veículos, documentos falsos e cartões de crédito e débito. As prisões ocorreram em Bento Gonçalves e Vacaria.

Por volta das 13h, na BR-470, em Bento Gonçalves, agentes da PRF abordaram um automóvel Ford Ka, de propriedade de uma locadora de veículos. No carro estavam dois paulistas, ambos com 26 anos, transportando diversas máquinas de cartão e R$ 5.174 em dinheiro. Eles haviam sido filmados aplicando o golpe em algumas vítimas, utilizando roupas e bonés que também foram encontrados no carro.

Com as informações obtidas com a prisão, a polícia descobriu outro veículo utilizado pela quadrilha, um Fiat Argo, também locado. Algumas horas depois, em Vacaria, os policiais abordaram o carro e prenderam outros dois criminosos, também com diversas máquinas de cartões utilizadas no golpe. Eram outros dois paulistas, um de 30 e outro de 40 anos. Após busca, os policiais encontraram escondidos no teto do carro o crachá e a identidade funcional do Banco Central que eram utilizados pelos criminosos. Os documentos eram falsos.

Os presos, o material apreendido e os veículos foram apresentados à Polícia Judiciária.

O golpe

Um criminoso ligava para as vítimas simulando ser funcionário de uma loja e informando que o cartão da vítima havia sido clonado e com ele teriam sido feitas compras na loja. Dizendo que precisava para fazer o cancelamento das compras, ele obtinha dados das vítimas e informava que um funcionário do Banco Central iria à casa dela para recolher seus cartões e encaminhar para a perícia.

Outro criminoso ia até a casa da vítima, se identificando através de carteira funcional e crachá como funcionário do Banco Central. Ele recolhia os cartões da vítima dizendo que seriam periciados, e que os novos seriam enviados pelo banco em algumas semanas. Então, eles utilizavam os cartões para compras, inclusive através das máquinas que eles possuíam, cuja origem será investigada.

A quadrilha age em várias regiões do estado, e as investigações continuam para descobrir os outros envolvidos e prendê-los. MS/PRF

 

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