Professor indiano vence Nobel da Educação e divide U$ 1 milhão com colegas

O prêmio é promovido pela Varkey Foundation em parceria com a Unesco.


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Foto: Reprodução Global Prize

Um professor indiano de 31 anos foi o grande vencedor do ‘Global Teacher Prize de 2020, mais conhecido como ‘Nobel da Educação’. Ranjitsinh Disale vai receber 1 milhão de dólares, cerca de 6 milhões de reais, além do troféu.

Logo após receber a notícia, o indiano anunciou que iria dividir 50%, ou metade do valor – 500 mil dólares – com os demais colegas finalistas. O prêmio é promovido pela Varkey Foundation em parceria com a Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Disale recebeu a premiação pelo seu trabalho que promove a educação de meninas e foi o escolhido entre mais de 12.000 indicações e inscrições de mais de 140 países ao redor do mundo. A professora brasileira Doani Bertan ficou entre os 10 finalistas.

Na lista figuram ainda o malaio Samuel Isaiah, o nigeriano Olasunkanmi Opeifa, o britânico Jamie Frost, o italiano Carlo Mazzone, a sul-africana Mokhudu Cynthia Machaba, a americana Leah Juelke e o sul-coreano Yun Jeong-hyun.

Carreira

Disale inicialmente pensava em seguir carreira como engenheiro de TI, mas depois perceber que a vida na faculdade de engenharia não estava dando certo como ele esperava, seu pai sugeriu a formação de professores como alternativa.

O tempo que Ranjitsinh passou na faculdade de educação mudou sua vida e se convenceu que os professores são os verdadeiros agentes de mudança no mundo e decidiu seguir a profissão.

Ele começou sua trajetória como educador em 2009, em uma escola pública Zilla Parishad da vila de Solapur, no estado de Maharashtra. A instituição tinha pouca infraestrutura, e ficava espremida entre um curral e um armazém.

A frequência escolar era lamentavelmente baixa, pois os pais preferiam que os meninos ajudassem em trabalhos domésticos para complementar a renda, uma vez que boa parte da população vive abaixo da linha de pobreza (US$ 1,90 diário).

Para as meninas, a educação simplesmente não era uma prioridade. Isso levou Disale a ir pessoalmente até as casas dos alunos para convencer as famílias sobre a importância dos estudos.

Fonte: Só Notícia Boa/Com informações da Porvir

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