Projeto da Prefeitura de Lajeado identifica problemas de visão em alunos das escolas municipais

Médicos oftalmologistas e óticas parceiras aceitaram fazer os exames e tratamento das crianças de forma voluntária


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Foto: Maiara Rovêa / Divulgação

Com o objetivo de identificar dificuldades oftalmológicas precoces e disponibilizar tratamento adequado, a Prefeitura de Lajeado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), desenvolveu o projeto De Olho no Futuro. O projeto atua para examinar crianças de 5 a 7 anos que estejam apresentando dificuldade visual e disponibilizar o tratamento adequado de forma gratuita.

O projeto iniciou com a procura por médicos oftalmologistas e óticas parceiras que aceitaram fazer os exames e tratamento das crianças de forma voluntária. No total, nove médicos e quatro óticas concordaram com a parceria (confira abaixo quem são os parceiros).

A triagem das crianças é feita nas próprias escolas municipais, com o auxílio da coordenadora pedagógica e da professora, que identificam os alunos com algum sintoma de problema de visão. Em quatro escolas municipais, a Ótica Diniz realizou a triagem com um aparelho específico para identificar problemas de visão.

As turmas do 1° e 2° ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vitus André Mörchbächer fizeram o teste de visão nesta sexta-feira, 19/11. As alunas Emanuelle Primaz Zanatta, 7 anos, e Giovana Oliveira Brietzke, 7 anos, estavam nervosas antes de fazer a triagem.

“Eu estava nervosa no início, mas depois fiquei tranquila e gostei de fazer. Consegui acertar todas as letrinhas, não achei difícil”, falou Emanuelle.

“Eu gostei muito de fazer, achei divertido. Acho bem importante fazer esse teste porque quero enxergar bem sempre”, falou Giovana.

Com uma conversa calma, o consultor das Óticas Diniz, Gabriel Garcia, explicava como o teste funciona para todas as crianças. “A Diniz se propõe em estar sempre em busca desses projetos, não para angariar clientes e sim para fazer com que estes pequenos problemas oftalmológicos sejam descobertos ainda cedo e ter como resolver. Quanto mais cedo é descoberto, mais fácil é de tratar”, explicou Gabriel.

A diretora da escola, Daniela Rockenbach, destacou a importância desses projetos, uma vez que a escola é um dos lugares em que os alunos forçam mais a visão. “Cuidar da visão e identificar problemas logo cedo é muito importante, porque nestas idades as crianças estão na fase da alfabetização e o desempenho depende ainda mais da visão. A atuação dos professores nesse projeto também faz diferença, já que são eles que percebem quando um aluno está com dificuldades na sala de aula, em enxergar o quadro, fazer trocas ortográficas ou não identificar os sinais. Ficamos felizes de poder proporcionar isso para os nossos alunos”, falou Daniela.

Os alunos que apresentam alguma dificuldade são encaminhados para uma consulta detalhada com os médicos oftalmologistas parceiros do projeto para o diagnóstico de dificuldades e indicar o tratamento. Em casos de crianças com necessidade de utilizar óculos de grau, será feita a avaliação e o óculos de forma gratuita.

Médicos oftalmologistas parceiros:

  • Cláudia Loureiro
  • Daniel Pandolfi
  • Diether Schmidt
  • Jiovana Friedrich
  • Lara Nogueira
  • Lino Girardi
  • Paulo Conte
  • Pedro Henrique Lopes
  • Thomaz Rodrigues
  • Tiago Lansini

Óticas parceiras:

  • Daniel Óculos
  • Ótica Amazonas
  • Ótica Diniz
  • Ótica Esmeralda
  • Óticas Carol
  • Sul Ótica

2 Comentários

  1. Este projeto poderia se estender também para crianças do terceiro e quarto ano ,que também são necessitadas de uma atenção

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