O médico psiquiatra Rafael Moreno falou sobre como o diagnóstico de coronavírus altera a dinâmica familiar e o psiquismo do indivíduo. Em sua participação no quadro “Direto Ao Ponto” nesta quinta-feira (3), no programa Troca de Ideias, ele citou a experiência pessoal de sua vô, que aos 84 anos, passou pela doença.
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“É importante a gente estar lembrando que mesmo quem sobrevive é uma barra muito grande ter vivenciado isso”, ressalta. “Após a alta hospitalar, também existem vários cuidados”, lembra. “É muito mais do que uma simples infecção, que a pessoa vai lá e depois volta para casa.” Conforme o profissional, o paciente volta debilitado física e emocionalmente.
Em meio à pandemia, Moreno destaca que “tudo que é novo e que incomoda por muito tempo, as pessoas têm reações de que muitas vezes não sabem o que estão falando”. Segundo ele, o ser humano não gosta de viver imerso na indecisão. “A gente gosta de ter certezas”, afirma.