“Quanto mais alta a escolaridade, mais protegida contra a demência a pessoa estará”, afirma psiquiatra

Rafael Moreno destaca que leitura estimula o cérebro e diminui a perda de memória


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Médico psiquiatra Rafael Moreno (Foto: Tiago Silva)

No quadro Direto Ao Ponto desta segunda-feira (27), o médico psiquiatra Rafael Moreno comentou o estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) que expõe que metade dos casos de demência poderiam ser evitados se fatores de risco fossem controlados.

O médico explicou que entre os fatores de risco que evolvem o Alzheimer se destaca a escolaridade, pois o ato de estudar combate o déficit de memória. De acordo com moreno “ler é super importante para manter o cérebro ativo”. Além disso, exercício físico, alimentação saudável, idade e sexo feminino interferem nesse tipo de demência.

Moreno destaca que novas tecnologias chegam para auxiliar no tratamento da demência, principalmente com softwares de lembretes aos indivíduos. Entretanto, reforça que a leitura no papel, comparada com a leitura na tela ainda é a ideal, “pois o cérebro trabalha de forma diferente”.

Já a demência vascular apresenta os mesmos fatores do infarto cardíaco: diabetes, colesterol alto, sobrepeso e pressão alta. A demência é difícil de ser diagnosticada e os medicamentos ainda são ineficientes, servindo apenas para postergar o avanço da doença.

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