“O Rio é o nosso ativo mais valioso”, afirma liderança do Ministério da Infraestrutura

Roger da Silva Pêgas destacou os investimentos do Governo Federal no Rio Grande do Sul durante reunião-almoço no centenário da Acil


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Foto: Nícolas Horn

Exercer o papel de liderança no encaminhamento de pautas de desenvolvimento regional faz parte do trabalho desenvolvido pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) há 100 anos. Na data do seu aniversário, a entidade recebeu nesta quinta-feira (28) para a reunião-almoço o coordenador Geral de Obras Públicas do Ministério da Infraestrutura, Roger da Silva Pêgas.

Na ocasião foram apresentados os investimentos que o Governo Federal faz no Rio Grande do Sul. No cenário atual, de escassez de recursos, o principal objetivo tem sido a conclusão das principais obras que estão em andamento. No Vale do Taquari o destaque vai para o acompanhamento das obras de duplicação da BR-386 entre Marques de Souza e Lajeado através da concessão para CCR ViaSul.

Foto: Vinicius Mallmann

Pêgas ressalta a importância de trazer logística para onde tem riqueza. “Assim é possível potencializar as regiões. Temos que aumentar as possibilidades de extrair essa produção de dentro da região, não só pela 386, mas pelo Rio Taquari, pela ferrovia, por outras opções de rodovia, apesar de serem projetos do Estado”, comenta.

O coordenador insiste na diversificação modal, onde o rio deve ser visto como um negócio. “É preciso dar opções de frete, exatamente para baixar preço e desonerar a produção das regiões. O rio é o nosso ativo mais valioso. A dragagem do rio, a recuperação das eclusas é importante, mas o pensar o sistema todo de transporte, dos centros logísticos é fundamental. Com relação à ferrovia estamos entrando no ministério na discussão das renovações da malha sul”, destaca.

A Acil apresentou uma série de demandas ao Ministério de Infraestrutura como a discussão a respeito de uma nova ponte sobre o Rio Taquari e regulamentação do free flow. Ainda em termos logísticos a entidade se debruça no acompanhamento da concessão das rodovias estaduais.

Texto: Nícolas Horn
nicolas@independente.com.br

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