Sindiágua considera “redondo fiasco” assinatura de aditivos com a Corsan

Apenas 3% dos municípios abastecidos pela estatal atenderam orientação do Governador Eduardo Leite


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Entrevista no Programa Encontro Maior com Renato Worm (Foto: Divulgação)

O Palácio Piratini sediou nesta terça-feira (09) evento que tratava da assinatura da prorrogação dos contratos de prestação de serviços de saneamento com a Companhia Riograndense de Saneamento, a Corsan. Apenas dez prefeitos participaram da solenidade que propunha um aditivo aos contratos ou protocolos de intenções.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul, Arilson Wünsch, concedeu entrevista ao Programa Encontro Maior da Rádio do Vale. Ele considerou um “redondo fiasco” do Governador Eduardo Leite, pois apenas 3% das cidades atendidas pela Corsan participaram do ato. Citou que o objetivo é convencer os prefeitos de que o processo de privatização da estatal seria benéfico para os municípios. No entanto, explica que só traria prejuízos com provável aumento de tarifas e extinção das isenções para consumidores de baixa renda.


ouça a entrevista 


 

Arilson Wünsch entende que a intenção do Governador Eduardo Leite é vencer as prévias do PSDB para as eleições de 2022. Conseguindo privatizar a Corsan, estaria dando uma demonstração ao mercado financeiro de que teria condições de ser o novo Presidente da República.

Nenhum dos dez municípios que participaram do evento desta terça-feira em Porto Alegre é do Vale do Taquari. GL

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