Dados divulgados pela BBC Brasil indicam que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos aumentou 27,2% no Brasil. Estes dados são preocupantes e merecem um olhar atento de todos nós.

A depressão está aumentando em toda a população, inclusive entre os mais jovens. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país campeão mundial do transtorno de ansiedade, e o quinto em número de pessoas com depressão, o que representa 11,5 milhões de brasileiros.

Doenças do corpo ou doenças da mente podem levar pessoas à morte. Depressão é uma doença que pode matar.  Parece mais fácil e aceitável compreender  que  um jovem venha a falecer vítima de uma doença como o  câncer, por exemplo. No entanto, compreender que um jovem, também vítima de uma doença como a depressão, tire a própria vida, num ato de extremo desespero é muito mais difícil, mesmo nos modernos dias de hoje.

Por isso, há que se ficar atento aos sinais de depressão entre os jovens. Tendência à solidão, um comportamento constantemente  mais introspectivo, falta de motivação, agressividade descontrolada, insônia ou, ao contrário, sonolência excessiva, são alguns de tantos sinais.

Conversar abertamente, sem nenhum tipo de preconceito, saber escutar e procurar entender  o que se passa na cabeça de um jovem pode ser uma boa opção para começar. E hoje em dia há muitas possibilidades de tratamento que podem ajudar muito.

O mundo não está fácil para ninguém. As dificuldades mais intensas podem desencadear processos depressivos nos jovens que podem ter consequências graves e extremas como o suicídio. Estar atento e conversar abertamente sobre todos os assuntos é o que podemos e devemos fazer.

Saiba mais na coluna da pediatra Ana Escobar 

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