Tartaruga morre com plástico no intestino após ser resgatada na praia do Cassino

Conforme o Projeto Tamar, a tartaruga-de-couro está entre as espécies ameaçadas de extinção no Brasil.


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Foto: Divulgação/Cram-Furg

Uma tartaruga morreu na noite da última sexta-feira (15) após ser resgatada na praia do Cassino, em Rio Grande, no Sul do estado. O exemplar de tartaruga-de-couro (Dermochelys coreacea) estava encalhado quando foi visto entre a estátua de Iemanjá e o Molhe da Barra.

O exame de necropsia apontou que as causas da morte foram “afogamento e obstrução do trato intestinal por conteúdo plástico.” O resgate foi feito em uma ação conjunta entre o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram-Furg), o Projeto Caminho Marinho e o Ibama. A tartaruga, de 215 kg, foi encaminhada para a reabilitação, mas não resistiu. Segundo informou o Cram-Furg, ela estava muito debilitada e com poucos reflexos.

No exame, não foi encontrado indício de óleo no corpo do animal. No último dia 13 de novembro, houve vazamento de óleo de um navio na orla marítima. A Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG) informou, após o fato, que foram utilizadas as barreiras de contenção e absorção do material.

Cerca de 3 mil litros de combustível foram derramados pela região. No dia seguinte ao vazamento, o grupo de autoridades envolvidas no plano de contenção do óleo disse que os danos causados seriam “plenamente contornáveis”.

Conforme o Projeto Tamar, a tartaruga-de-couro está entre as espécies ameaçadas de extinção no Brasil.

Fonte: G1

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