A relação das mulheres com o mercado de trabalho, historicamente, é marcada por lutas em prol de direitos e autonomia pessoal e profissional, visando à igualdade nas oportunidades.
Dentre as garantias asseguradas em virtude disso, uma das conquistas mais importantes foi o direito à licença-maternidade, que garante que a mulher possa ausentar-se temporariamente do emprego após o nascimento do filho, sem prejuízos no trabalho e na remuneração.
Contudo, uma pesquisa realizada em 2019 na Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que metade das mulheres que têm filhos no Brasil perdem o emprego até dois anos depois da licença-maternidade.
Neste contexto, a estudante do curso de Administração da Univates Andréia Fernanda Ferrari buscou, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), identificar o cenário das mulheres que saíram do período de licença-maternidade no município de Lajeado.
Como resultados, a estudante identificou que, das cinco entrevistadas, quatro (80%) permaneceram trabalhando após o retorno da licença-maternidade e uma (20%) foi desligada do emprego. Este dado vai ao desencontro da pesquisa realizada pela FGV, que apontou que metade das mulheres perderam o emprego até doze meses após o parto.
“Vale salientar que as cinco participantes da pesquisa afirmaram ter planejado a gestação e, após o nascimento de seus filhos, tiveram 120 dias de licença-maternidade, evidenciando que foram asseguradas pela licença-maternidade”, destaca a estudante.
Fonte: Univates
Nossa 5 entrevistadas ? Estatisticamente bem confiável… rsrsrs… Univates sendo Univates