O Tribunal Especial para o Líbano, uma corte criminal internacional criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), condenou nesta terça-feira (18) um membro do Hezbollah acusado de conspirar para matar o ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, em 2005.
A Corte também afirmou que não há evidências suficientes para condenar outros três homens acusados de serem cúmplices na explosão que matou o ex-premiê e, por isso, eles foram absolvidos.
Hariri, um bilionário muçulmano sunita, tinha laços estreitos com os Estados Unidos, aliados ocidentais e sunitas do Golfo Árabe, e era visto como uma ameaça à influência iraniana e síria no Líbano. Ele liderou os esforços para reconstruir Beirute após a guerra civil que devastou o país entre 1975 e 1990.