Vacina da Pfizer que previne ômicron e infecções deve ficar pronta em março

O anúncio foi feito pelo CEO da empresa, Albert Bourla, nesta segunda-feira (10), em uma entrevista ao canal CNBC


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Foto: Divulgação

O laboratório americano Pfizer espera ter uma vacina contra a covid-19 adaptada à variante ômicron pronta até março. O anúncio foi feito pelo CEO da empresa, Albert Bourla, nesta segunda-feira (10), em uma entrevista ao canal CNBC. Ele espera que o produto ajude a controlar infecções e lembrou que os imunizantes atuais são eficazes contra hospitalizações e formas graves.

O executivo indicou, no final de novembro, que sua empresa já havia começado a trabalhar em uma nova versão da vacina destinada especificamente a conter a variante ômicron, que já se espalhou em todo o mundo e provoca uma onda de contaminações sem precedentes.

Segundo ele, ainda são necessários mais estudos para determinar se uma quarta dose é necessária, acrescentou.

Alguns países já decidiram adotar o novo reforço, como é o caso de Israel, que realizou um estudo no Hospital Sheba, perto de Tel Aviv. O país começou a administrar a quarta dose para pessoas com imunidade baixa e expandiu essa medida para profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos.

Pílula contra covid-19

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta segunda-feira (10) que iniciou uma avaliação do pedido de uso da pílula anticovid da Pfizer na União Europeia, especificando que poderia emitir uma licença em “algumas semanas”. Em dezembro, a agência europeia autorizou o uso emergencial do tratamento, chamado Paxlovid, que pode ser ampliado para os 27 países do bloco europeu.

Os antirretrovirais atuam reduzindo a capacidade de um vírus se replicar, o que atenua o quadro clínico. Essa forma de tratamento é muito esperada, pois pode ser administrada em casa e o paciente só precisa tomar o comprimido com um copo de água.

O tratamento da Pfizer consiste em uma combinação de dois comprimidos tomados duas vezes ao dia durante cinco dias, desde o diagnóstico e dentro de cinco dias após o aparecimento dos sintomas.

De acordo com testes clínicos, o medicamento pode reduzir em 88% as hospitalizações e mortes em pessoas sob risco, desde que seja tomado nos primeiros cinco dias.

Fonte: RFI

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